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Empresas & Negócios

- Publicada em 23 de Maio de 2021 às 20:47

Grupo Halo vai ampliar ramos de atuação na gastronomia

Empresário revela que, além da Oca de Savóia, investirá em franquia de fast-food de comida colonial

Empresário revela que, além da Oca de Savóia, investirá em franquia de fast-food de comida colonial


Volver/Divulgação/JC
Vinicius Appel
O Grupo Halo, que iniciou a primeira operação em 2012 com a compra da rede de pizzarias Oca de Savóia, está aumentando o número de funcionários e já analisa a possibilidade de investir em dois novos setores ainda neste ano. Com foco no crescimento de marcas, o grupo capitaneia, além da rede de pizzarias, as operações da franquia de pubs da cervejaria Heilige, da empresa de tecnologia em delivery Omnifood, e da Polentake, uma rede de fast-food de comida colonial estreante no universo do franchising.
O Grupo Halo, que iniciou a primeira operação em 2012 com a compra da rede de pizzarias Oca de Savóia, está aumentando o número de funcionários e já analisa a possibilidade de investir em dois novos setores ainda neste ano. Com foco no crescimento de marcas, o grupo capitaneia, além da rede de pizzarias, as operações da franquia de pubs da cervejaria Heilige, da empresa de tecnologia em delivery Omnifood, e da Polentake, uma rede de fast-food de comida colonial estreante no universo do franchising.
Para a Oca de Savóia, que nasceu em Porto Alegre e possui 25 unidades espalhadas pelo Brasil, a intenção da franqueadora é encerrar o ano com 150 operações. Focando nisso, 60 inaugurações são planejadas para os próximos meses. Em relação à marca gaúcha de cerveja artesanal Heilige, o projeto de expansão está focado nos modelos de franquia brew pub e pocket.
Outro negócio que está sob o guarda-chuva do Halo tem foco na captação de pedidos feitos por marketplace, telefone, e-commerce ou aplicativos. A Omnifood é um hub que, segundo o sócio e CEO do Grupo Halo, Fábio Xavier, atendia 20 operações antes da pandemia e, com o crescimento do delivery, atingiu a marca de 55 operações atendidas. Xavier também explica que a intenção é iniciar as vendas de franquias da Polentake em 60 dias e adianta que já há interessados na rede, que foi adquirida pelo grupo em abril e possui cardápio especializado em polenta mole, além de oferecer comidas típicas da Serra gaúcha.
Empresas & Negócios - Como o Grupo Halo começou?
Fábio Xavier - A nossa primeira operação foi a Oca de Savóia. Compramos algumas unidades em 2012, mas a marca já existia, estabelecida em Porto Alegre desde 2008. Eu vinha de muitos anos no franchising, fui executivo de multinacional nesta área e, quando fizemos isso, começamos a expandir o negócio por meio de franquias. Aí criamos uma empresa de tecnologia de delivery, que atende toda a captação de pedidos, ou seja, é um hub que centraliza as informações e prestava serviço para a Oca de Savóia, que era nossa também. Em certo momento essa empresa passou a ter outros clientes e começou a ter vida própria, crescer e ter um portfólio, com executivos próprios. Na sequência começamos a expansão da Heilige, que é uma empresa de pubs. Então decidimos consolidar isso como um grupo, aí surgiu o Halo, porque vimos que existia sinergia e existiam pessoas dedicadas a mais de um negócio.
E&N - O Grupo prepara a compra de outros negócios para este ano ainda?
Xavier - Compra ou sociedade, não sabemos ao certo a forma como vai ser feito, mas analisamos setores como o de café e de alimentação saudável, que nos interessam bastante. Estes são os dois próximos setores que pretendemos atuar.
E&N - Como foi a adaptação da operação em razão da pandemia?
Xavier - O grupo serve muito para isso. Tivemos muito impacto na questão de pubs porque, obviamente, não conseguimos promover aglomeração, e nem é o nosso desejo neste momento. Ao mesmo tempo, na pizzaria Oca de Savóia, temos o que mais cresceu neste período de pandemia, que é o delivery de pizza. As pessoas ficam muito tempo em casa, e a pizza é o produto mais pedido. A cada 10 pedidos de entrega na residência das pessoas, seis são pizzas. Então, ancorado nisso, e com o modelo de lojas baseados no delivery, que chamamos de delivery only, conseguimos crescer em número de unidades e crescer em faturamento também.
E&N - As empresas do grupo precisaram demitir funcionários?
Xavier - Pelo contrário, por ter esse crescimento, esta expansão, contratamos e continuamos contratando pelo Brasil todo pessoas para dar conta de tudo que temos que fazer daqui para frente. Há a necessidade de trabalho de inteligência de mercado, de geolocalização, de construção desses negócios, que estão em diversas etapas de andamento, algumas bem no início, outras já inaugurando. Neste sentido, a pandemia não nos afetou. Em compensação, na questão de pub, embora estejamos crescendo, estamos crescendo pensando no fim da pandemia ou, pelo menos, na equalização dela. Quem está investindo nas nossas franquias deste negócio também está pensando estrategicamente.
E&N - O número de trabalhadores da franqueadora também aumentou?
Xavier - No Grupo Halo, na franqueadora, duplicamos o número de postos de trabalho. Como absorvemos uma marca e começamos a expansão de outra, precisamos aumentar o número de pessoas. Então contratamos implantadores, engenheiros de implantação, gerente de campo, gerente operacional, consultores de campo, que são pessoas que dão suporte às operações, desde a escolha do ponto até depois da inauguração, no dia a dia.
E&N - Já há investidores interessados nas franquias da Polentake?
Xavier - Muitos. A fundadora da Polentake, Isabelle Ioppi Faggion, que hoje é CEO da operação, participou do programa Shark Tank Brasil. Lá ela não recebeu investimento, mas recebeu consultoria de alguns investidores. Nesse meio tempo, acabamos absorvendo essa operação. Com esta exposição e por ser algo diferente, algo que não tem concorrente direto, tivemos muita demanda. A ideia é começar a comercialização das franquias. Ainda estamos acertando algumas coisas em relação à produção e aos insumos e, também, de formatação do negócio franquia para, em 60 dias, começar esta expansão. Já havia procura antes mesmo de fazermos a absorção do negócio.
E&N - Quanto foi investido para a aquisição da Polentake?
Xavier -Investimos, de forma direta e indireta, em torno de R$ 300 mil, valor direcionado à melhoria do negócio e à formação da equipe que atuará na expansão. Estamos contratando, através de um parceiro nosso, que é a 300 Franchising, cinco vendedores e um gerente, que conduzirão a expansão nacional.
E&N - Como foi o desempenho da Omnifood desde o início da pandemia?
Xavier - Teve um crescimento orgânico e, ao mesmo tempo, houve muita procura. Há muitas empresas buscando conhecer mais sobre o delivery, que é uma ciência. Tem que saber como fazer para entregar com qualidade e em tempo, e também utilizar todos os canais. Eu desconheço que tenha alguma empresa que faça esse trabalho de hub, que se consegue capturar pedidos de todos os meios. Às vezes o consumidor quer pedir pelo site, ele pede, quer pedir pelo app, ele pede, pelo iFood, ele pede, quer ligar e tirar uma dúvida, pode também fazer o pedido. Então a Omnifood proporciona toda essa estrutura ao seu cliente, o restaurante. O estabelecimento não precisa dispor de atendente de telefone ou gerente para gerenciar os pedidos, a Omnifood absorve toda a inteligência do delivery. Como as pessoas e as empresas sempre negligenciaram muito isso, e começaram a dar atenção no período da pandemia, acabamos tendo muita demanda. Torna o trabalho mais prático, econômico, porque se tem uma redução de estrutura e, principalmente, o mais importante disso é que o restaurante consegue se concentrar no que ele é demandado, que é fazer uma comida de qualidade.
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