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Responsabilidade Social

- Publicada em 08 de Março de 2021 às 03:00

Instituto Criança Mais Feliz RS busca local para fixar sede em Porto Alegre

Nara Sonallio (c), fundadora do Instituto, afirma que ajudar as crianças também atende às famílias

Nara Sonallio (c), fundadora do Instituto, afirma que ajudar as crianças também atende às famílias


Divulgação/Luis Ventura
Com mais de 20 mil crianças atendidas e mais de 400 mil itens de doações entregues, o Instituto Criança Mais Feliz RS precisa de um local para fixar sua sede. Muitos donativos são recebidos pelo projeto social, mas há uma grande dificuldade em relação ao armazenamento. A entidade também necessita de um veículo para buscar doações e para auxiliar no transporte dos itens até as famílias ajudadas. Atualmente, tudo é feito de bicicleta, carona ou aplicativos de transporte.
Com mais de 20 mil crianças atendidas e mais de 400 mil itens de doações entregues, o Instituto Criança Mais Feliz RS precisa de um local para fixar sua sede. Muitos donativos são recebidos pelo projeto social, mas há uma grande dificuldade em relação ao armazenamento. A entidade também necessita de um veículo para buscar doações e para auxiliar no transporte dos itens até as famílias ajudadas. Atualmente, tudo é feito de bicicleta, carona ou aplicativos de transporte.
Em relação à sede, a intenção é montar as instalações do Instituto em um bairro que fique próximo à região central de Porto Alegre. Esta localização é considerada estratégica por possibilitar maior proximidade com as famílias de todas as regiões da capital e viabilizar o deslocamento até as comunidades assistidas, podendo dar continuidade e ampliar o trabalho que é feito com muito carinho. "A minha vida é o Criança Mais Feliz porque ele realmente muda a vida das crianças e das famílias", afirma a presidente e fundadora do projeto, Nara Sonallio, ao relembrar como tudo começou.
Era outubro de 2015 quando, em razão das fortes chuvas que atingiram Porto Alegre, muitas famílias foram obrigadas a deixar suas casas para fugir dos alagamentos. Entre as pessoas que auxiliavam os moradores abrigados no Ginásio Tesourinha estava a produtora audiovisual Nara, que trabalhou diuturnamente durante 22 dias ajudando a Defesa Civil, a Prefeitura e o Exército no respaldo aos desabrigados.
Nos dias de trabalho voluntário, Nara aprendeu o nome das crianças que estavam no ginásio, criando uma relação de carinho. Alguns meses depois, quando as famílias já haviam retornado para suas casas, a produtora resolveu fazer uma ação social em benefício daqueles meninos e meninas. Angariou doações de brinquedos e foi com a Defesa Civil presentear as crianças no Natal daquele ano, proporcionando um reencontro com quem ela havia ajudado meses antes.
Nara vê a ação como o início do Projeto Criança Mais Feliz que, a partir daquele momento, desenvolveu novas ações em datas marcantes, como volta às aulas e Dia das Crianças, para beneficiar jovens de outras regiões de Porto Alegre. Ao todo, mais de 50 comunidades da capital já foram atendidas pela organização, que também beneficiou crianças de 18 cidades gaúchas e se dispõe a ajudar pessoas de outras regiões do Estado.
Ao longo dos cinco anos de existência, o projeto social auxiliou as famílias com comida, brinquedos, roupas e material escolar, entre outras doações. Com a chegada da pandemia, Nara viu o número de pedidos de ajuda aumentar consideravelmente.
Para atender as famílias prejudicadas pela crise causada pela Covid-19, em abril de 2020, o Criança Mais Feliz lançou uma campanha de arrecadação de alimentos que foi considerada um sucesso. Em 25 dias, cinco toneladas de alimentos, dois mil litros de leite e mais de 500 quilos de produtos de higiene foram arrecadados.
Foi durante a pandemia que o projeto social passou por uma transformação. No início deste ano, foi concluída a formalização em uma organização não-governamental, alterando o nome para Instituto Criança Mais Feliz RS.
Atualmente, o Criança Mais Feliz conta com 110 voluntários fixos, que atendem famílias durante o ano inteiro, e 145 pessoas que se colocaram à disposição para ajudar nas ações, mas o empecilho continua sendo a falta de uma sede e de um meio de transporte.
A esperança da fundadora é encontrar um local para montar sua sede ainda em março, possibilitando colocar em prática alguns planos para o futuro do Instituto. Entre as futuras ações está a ideia de implementar programas de educação e saúde, assim como construir pequenas bibliotecas dentro de comunidades para estimular a leitura entre as crianças.

Saiba como contribuir

Para doar qualquer valor, o Instituto disponibiliza os seguintes dados:
Banco Itaú
Agência: 9239
C/C: 99895-9
CNPJ/chave PIX: 39.680.115/0001-00
Também é possível efetuar doações através do Imposto de Renda.
Contatos para doações 
Fone: 51 99517-8730 (Nara Sonallio).
Interessados em conhecer melhor o Instituto podem acessar: