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Empresas & Negócios

- Publicada em 30 de Novembro de 2020 às 03:00

Telemedicina incentiva startups de saúde

Soluções oferecidas vão além da oferta de teleconsultas

Soluções oferecidas vão além da oferta de teleconsultas


/JOYCE ROCHA/JC
Startups voltadas para a saúde que conseguiram se adaptar rapidamente ao aumento da demanda por cuidados e à mudança na legislação tiveram resultados surpreendentes na pandemia. Isso porque o distanciamento social acelerou a procura por alternativas tecnológicas para os cuidados com a saúde.
Startups voltadas para a saúde que conseguiram se adaptar rapidamente ao aumento da demanda por cuidados e à mudança na legislação tiveram resultados surpreendentes na pandemia. Isso porque o distanciamento social acelerou a procura por alternativas tecnológicas para os cuidados com a saúde.
A busca por atendimento médico cresceu por meios virtuais, enquanto em um primeiro momento consultórios se esvaziaram e tratamentos de muitas doenças diminuíram. Soma-se a isso o fato de que no início da pandemia o governo federal autorizou, em caráter emergencial, a telemedicina - uma demanda antiga do setor e para a qual muitas empresas já estavam se preparando.
Como resultado, apps e serviços virtuais de cuidados tiveram um boom nos últimos meses. As soluções vão além da oferta de teleconsultas e passam por prontuários eletrônicos, uso de inteligência artificial para prescrições de fármacos e gestão de consultórios.
Foi o caso, por exemplo, da Mobile Saúde, dedicada a desenvolver tecnologias para telemedicina e autoatendimento. A empresa oferece soluções digitais para cem operadoras de planos de saúde e diz ter atendido 7 milhões de pessoas durante a pandemia - a previsão é que a startup dobre de tamanho em 2020.
"Quando a pandemia aconteceu, a primeira coisa que fizemos foi intensificar serviços a que clientes poderiam ter acesso. Liberamos o uso do chat em nossa plataforma, para não sobrecarregar a central telefônica", diz o sócio-fundador Jean Schulz. "Já tínhamos um projeto também para telemedicina, que desengavetamos em três semanas."
A agilidade para se adaptar à nova realidade foi uma constante entre as empresas do setor - muitas já estavam se preparando para a chegada da telemedicina desde 2018, mas colocaram de pé seus sistemas em poucas semanas.
"De um dia para o outro tudo acelerou de uma forma nunca vista antes", diz Ian Bonde, presidente-executivo da ViBe Saúde, pioneira em saúde primária digital no Brasil.
A ViBe oferece um app gratuito com linhas de cuidado e tem mais de 500 mil usuários. O plano, diz Bonde, é chegar a 5 milhões até o fim de 2021.
 
Folhapress
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