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- Publicada em 16 de Novembro de 2020 às 03:00

Acompar é referência no desenvolvimento de crianças e adolescentes

Pais ou responsáveis são convidados a acompanhar as atividades de forma a reforçar também os vínculos familiares

Pais ou responsáveis são convidados a acompanhar as atividades de forma a reforçar também os vínculos familiares


/Divulgação/Acompar
Vanessa Ferraz
A Ação Comunitária Participativa (Acompar) é uma instituição que há 53 anos faz a diferença na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social da comunidade, do bairro Santa Rosa de Lima. Atendimento que atravessa gerações, têm seis núcleos de atendimento que beneficiam 787 crianças, adolescente e famílias nos trabalhos da instituição. As linhas de atuação são a Educação Infantil, os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, a Aprendizagem, e a Abordagem de indivíduos e famílias em situação de rua ou trabalho infantil.
A Ação Comunitária Participativa (Acompar) é uma instituição que há 53 anos faz a diferença na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social da comunidade, do bairro Santa Rosa de Lima. Atendimento que atravessa gerações, têm seis núcleos de atendimento que beneficiam 787 crianças, adolescente e famílias nos trabalhos da instituição. As linhas de atuação são a Educação Infantil, os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, a Aprendizagem, e a Abordagem de indivíduos e famílias em situação de rua ou trabalho infantil.
Algumas parcerias foram importantes, ao longo dos anos, para a construção do trabalho que Acompar realiza. Durante os anos 90, depois de uma grave situação financeira, a entidade conseguiu o primeiro convênio com a Secretaria de Educação Municipal que abrangeu 60 crianças na faixa etária de 0 a 5 anos, atualmente, são 412 crianças amparadas por essa parceria. O convênio com o Banco do Brasil, deu a possibilidade para os adolescentes de 15 a 17 anos que frequentam as atividades do núcleo de Aprendizagem, o primeiro contato com o mercado de trabalho através do programa menor aprendiz. No momento, são 81 jovens atendidos nesse núcleo.
"A responsabilidade, a transparência, ser olho no olho em todas as relações, saber que quando estou trabalhando com o filho do outro, estou trabalhando com a maior riqueza daquela pessoa; e isso, deve ser tratado com muito cuidado, carinho, zelo e amor", diz a coordenadora da instituição Nerina Aguiar Camargo ao falar do trabalho que realiza há 36 anos juntos da instituição. Houve diversas fases no caminho da Acompar: altos e baixos financeiros, adaptações em razão de mudanças na legislação, uma recente repaginação na identidade da marca modernizando o conceito, valorizando a diversidade na forma de representar o trabalho. No entanto, independentemente da situação, o que se sobressai é o trabalho com tanto profissionalismo e seriedade.
A relação com a instituição, para a maioria, começa ainda pequenos na educação infantil, depois que a idade escolar chega entre os 6 e os 14 anos, o contato continua com o atendimento no turno inverso: atividades extraclasse, alimentação adequada e o fortalecimento dos vínculos familiares fazem parte do roteiro. A presença dos pais ou responsáveis é solicitada, seja estando por dentro das atividades, seja participando delas em algum momento. Dos 15 aos 17 anos, o foco é a preparação para a entrada no mercado de trabalho através das atividades profissionalizantes e da oportunidade de vaga como jovem aprendiz.
A coordenadora ressalta, "90% dos adolescentes que chegam até a Aprendizagem, último estágio antes da maioridade, são encaminhados para o mercado de trabalho e se tornam profissionais de qualidade, em torno de 40% desses adolescentes saem da entidade frequentando uma faculdade", com orgulho Nerina fala sobre a vitória de um dos seus assistidos: " temos um caso, de um menino que esteve conosco desde pequeno e vinha de uma situação muito complicada, hoje ele está na França fazendo uma especialização, a gente acompanha o sucesso dele e fica muito feliz! " Durante a pandemia, o trabalho da entidade fez diferença para as famílias da comunidade, "muitos dos adolescentes abrangidos pelo programa do primeiro emprego, foram a única renda fixa das suas famílias durante o isolamento social", completa.
Para Karine Bairos, 33 anos, a Acompar é como se fosse a sua segunda casa, frequenta o lugar desde o primeiro ano de idade e passou por todos os núcleos a partir da Educação Infantil. Entrou no Banco do Brasil como jovem aprendiz, ao participar da primeira turma contemplada por essa parceria, além da experiência profissional iniciou o relacionamento com seu atual marido, na época: "Comecei no banco e continuei trabalhando na área administrativa, com certeza a vivência naquele ambiente me abriu os olhos para o que eu sabia fazer e ao mesmo tempo me trouxe muito conhecimento". Concluindo a graduação em administração e mãe de dois filhos pequenos que frequentam a instituição, Gustavo de 6 anos e Marina de 2 anos, a ex-aluna comenta que as raízes que criou com o apoio que recebeu, tem tudo a ver com o fortalecimento dos vínculos promovido durante os anos, "tinha certeza que o dia que tivesse filhos eu poderia contar com a instituição".
"Sou um fã confesso desde o início, tenho acesso a todos os núcleos é muito orgânico o empenho de todos, é apaixonante. As pessoas trabalham com um propósito real", compartilha Andecler Garcia, 44 anos, voluntário na área de comunicação da entidade. Profissional de relações públicas, colaborou na reestruturação da identidade de marca da Acompar: "conheci o lugar em 2018, através da minha profissão consegui ajudar a instituição a ter um maior alcance nas redes sociais, usar melhor as ferramentas das mídias para alcançar um maior engajamento e visibilidade sobre o que é feito aqui", o resultado dessas ações trouxeram novas parcerias diversificando a captação dos recursos que financiam os custos do lugar, completou.
No início do mês de novembro, a Acompar recebeu a Comenda Porto do Sol, honraria concedida pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre, pelos trabalhos realizados e no auxílio e na efetivação dos direitos e garantias fundamentais do povo gaúcho.
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