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Empresas & Negócios

- Publicada em 20 de Abril de 2020 às 03:00

Coronavírus e a logística de entrega no Brasil

As medidas adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus interferiu na importação e exportação de produtos no mundo todo, sobretudo porque a China, onde começou a disseminação da Covid-19, é um dos maiores parceiros comerciais.

As medidas adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus interferiu na importação e exportação de produtos no mundo todo, sobretudo porque a China, onde começou a disseminação da Covid-19, é um dos maiores parceiros comerciais.

Mas como a pandemia impacta diretamente na logística brasileira? Além de medidas básicas de higiene, o principal cuidado para erradicar o vírus é o isolamento social. Deve-se evitar aglomerações, inclusive em centros de distribuição, e a operação logística de toda a cadeia de abastecimento está sendo exigida como nunca. Houve aumento da demanda de itens como álcool em gel, luvas e máscaras, e da cesta básica. Isso esgota os estoques da cadeia, fazendo com que a indústria tenha que aumentar a produção.

O aumento do consumo em supermercados e farmácias reflete diretamente na demanda do atacado distribuidor. Crises como essa intensificam a importância de um bom controle de estoque, que precisa estar abastecido. Portanto, seu time deve estar afiado na separação e montagem das cargas e sua entrega tem que ser precisa para não faltar itens nas prateleiras.

É aí que entra o sistema de gestão de armazém, que reduz, em média, 50% das pessoas dentro do depósito para sustentar a operação, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar aglomerações. E não para por aí! Com um software de gestão, você reduz 40% do tempo na separação de mercadorias.

A cadeia de abastecimento é um setor que não pode parar diante deste cenário caótico, especialmente no que tange à distribuição de itens de primeira necessidade, como alimentação e higiene, Então, além da armazenagem, outro ponto crítico é a gestão de entregas.

O giro de mercadorias mudou diante do cenário de confinamento, o que ocasiona - erroneamente - compras além da necessidade, pelo temor das pessoas com desabastecimento. O supermercadista comprará mais do atacado para atender a demanda do consumidor, impactando na logística de distribuição, pois serão necessários mais caminhões nem sempre completamente carregados, o que gera gastos extras. Aqui, mais uma vez, a tecnologia apoia este gargalo.

A saída é usar uma solução de montagens de rotas com auxílio de mapas e geração de trajetos otimizados. Assim, é possível prever custo e distância, além de selecionar o veículo mais apropriado. O intuito é que o distribuidor não sofra com aumento de custo logístico e o que o cliente fique desabastecido.

E por fim, mas não menos importante, é a atuação direta do distribuidor no ponto de venda com o trabalho do promotor, que pode identificar rupturas de produtos e gerar pedidos rapidamente via plataformas de trade marketing. A união dos promotores com a logística de entrega dá agilidade para minimizar riscos de desabastecimento e evitar que a cadeia seja quebrada. A conscientização da importância da logística brasileira diante da crise visa não só trazer uma gestão eficaz à cadeia de distribuição, mas sim garantir que a união das forças possa minimizar os impactos negativos para a população. Juntos, somos mais fortes!

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