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Empresas & Negócios

- Publicada em 19 de Novembro de 2018 às 01:00

Agência Experimento deve abrir mais quatro lojas no Estado

Publicitária Carla Mussoi tem o desafio de tornar a marca mais conhecida no Rio Grande do Sul

Publicitária Carla Mussoi tem o desafio de tornar a marca mais conhecida no Rio Grande do Sul


CVC CORP/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Na lista das maiores e mais antigas do País (com 50 anos de mercado), a agência de intercâmbio Experimento deve inaugurar quatro lojas no Rio Grande do Sul até 2021. À frente do negócio - que, desde o final de 2016, é braço do grupo CVC -, a publicitária Carla Mussoi tem o desafio de tornar a marca mais conhecida no Estado.
Na lista das maiores e mais antigas do País (com 50 anos de mercado), a agência de intercâmbio Experimento deve inaugurar quatro lojas no Rio Grande do Sul até 2021. À frente do negócio - que, desde o final de 2016, é braço do grupo CVC -, a publicitária Carla Mussoi tem o desafio de tornar a marca mais conhecida no Estado.
Aos 46 anos, a nova diretora regional da empresa é casada e tem um filho de 18 anos. Nascida em Apucarana (Paraná), Carla mora em Porto Alegre desde 1995. Contando com pós-graduação em Administração de Empresas e Marketing, e MBA em Finanças, desde o primeiro dia de agosto deste ano se dedica em trabalhar na transição que irá reposicionar a Experimento no mercado gaúcho. "Hoje, temos mais subsídios para crescer. Contamos, agora, com um suporte grande nas áreas de TI e back office, além de uma clientela formada nos últimos 23 anos", avalia a diretora da Experimento Intercâmbio Cultural, que também é coordenadora da Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio na região.
JC Empresas & Negócios - Qual a atual estrutura e o plano de expansão previsto para a Experimento nos próximos anos?
Carla Mussoi - Atualmente, são 53 lojas em operação em todo o Brasil. Todos os anos, a rede abre 10 novas lojas pelo País. A loja de Porto Alegre é a segunda da Experimento no Rio Grande do Sul. A primeira foi inaugurada há mais de cinco anos em Caxias do Sul. Quanto ao plano de expansão no Sul, outras cidades gaúchas estão no radar da empresa: Garibaldi, Santa Maria, Novo Hamburgo e Canoas. O que irá facilitar a entrada nesses novos mercados são as parcerias que já temos com escolas nesses municípios.
Empresas & Negócios - Como tem sido o desempenho da agência desde a aquisição pela CVC?
Carla - Mesmo diante da alta do dólar, da greve dos caminhoneiros e de eventos como a Copa do Mundo, as vendas da Experimento tiveram crescimento de duplo dígito somente no primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado.
Empresas & Negócios - Qual a importância do Rio Grande do Sul para o posicionamento da Experimento?
Carla - O mercado do Rio Grande do Sul é estratégico para a expansão da Experimento Intercâmbio Cultural, visto que as famílias gaúchas estão investindo cada vez mais em educação intercultural e de qualidade para seus filhos. A chegada da marca à capital gaúcha vinha sendo estudada por seis meses antes da inauguração e possibilitará aos gaúchos o acesso a programas de vanguarda em educação no exterior.
Empresas & Negócios - Atualmente, qual tem sido o foco da empresa e qual é o principal desafio da tua gestão?
Carla - Estamos trabalhando forte no relacionamento e no marketing, além de trabalho de treinamento com a equipe neste processo de transição. Já o desafio é vincular meu nome, que já tem representatividade, com esta marca. Além disso, a Experimento não é muito conhecida no Estado. Por muito tempo, a empresa expandiu para a Região Sudeste (soma 20 lojas só em São Paulo). Mas sei que terei muito respaldo, seja em portfólio de programa (a empresa embarca em torno de 22 mil pessoas por dia), seja em poder de negociação com companhias aéreas do País e do exterior, fora a estrutura financeira: em 2017, o grupo CVC Corp faturou R$ 10 bilhões e, hoje, já está em quase R$ 12 bilhões. A Experimento representa 10% desse total.
Empresas & Negócios - A economia enfraquecida pode ser um empecilho?
Carla - Tenho uma crença que é a seguinte: quando tem crise, o foco dos País é pensar em deixar um legado para os filhos, pensando na educação, em uma possibilidade de vida. Quando não tem crise, o intercâmbio tem como concorrência o primeiro carro ou uma viagem de lazer. Mas na crise, pai e mãe não medem esforços para proporcionar para o filho o crescimento pessoal, para que o mesmo volte com currículo mais forte, mais maduro. Independentemente de valor do dólar ou de câmbio, é um planejamento de vida, não é compra de impulso.
Empresas & Negócios - Qual o diferencial nos produtos que a Experimento oferece?
Carla - Vendemos todos os roteiros de intercâmbio que existem no mundo: desde um curso de uma semana, para crianças, passando por High School, curso de extensão, MBA, trabalho voluntário, Programas de Estudo e Trabalho remunerado, Formação Profissional, Programas Universitários e tudo que diz respeito à educação em mais de 30 países, em todos os continentes, para brasileiros a partir de sete anos, e sem limite de idade.
Empresas & Negócios - Quais os destinos mais procurados?
Carla - Canadá, Austrália, Estados Unidos e Inglaterra são os destinos mais procurados. Mas outros estão se destacando, a exemplo da Nova Zelândia e da Irlanda, porque oferecem possibilidade de trabalhar e estudar ao mesmo tempo.
Empresas & Negócios - O intercâmbio ainda é um produto elitizado?
Carla - Quando abri a World Study, o sonho das pessoas era ir para a Disney - era muito difícil viajar para o exterior, e as pessoas mal sabiam o que era intercâmbio. Hoje em dia, é um programa muito popularizado, e está na trajetória e no objetivo de qualquer adolescente. Os principais motivos são aprender a falar inglês de forma fluente até a aquisição de experiência internacional.
Empresas & Negócios - A demanda por trabalho voluntário é significativa?
Carla - Muita gente procura, mas há pouca adesão. É programa pago, então, além de fazer voluntariado, a pessoa contribui para uma ação social. Voluntariado é se doar - tempo, energia, dinheiro. Mas acontece muito de as pessoas procurarem achando que vão ter direito a alguma bolsa de incentivo. O brasileiro não tem maturidade para o voluntariado, é um salve-se quem puder, ainda não se consegue ter este altruísmo de ajudar o próximo (a exemplo dos Estados Unidos ou da Índia, onde muita gente faz voluntariado ajudando a própria sociedade).
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