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Empresas & Negócios

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 01:00

Rappi aposta em praticidade

Ricardo Bechara credito divulgaçao rappi

Ricardo Bechara credito divulgaçao rappi


/RAPPI/DIVULGAÇÃO/JC
Eduardo Lesina
Operar como um facilitador na rotina movimentada das cidades grandes na América Latina é o que busca o aplicativo de entregas Rappi. Criado na capital colombiana, Bogotá, em 2015, o app ultrapassou a marca de 1 milhão de downloads e se firmou no mercado de entregas e de tecnologia. Ricardo Bechara, diretor de operações e expansão da Rappi Brasil, explica esse crescimento: uma ágil equipe de tecnologia de inovação, uma gestão dinâmica e a preocupação com a comunicação com o usuário.
Operar como um facilitador na rotina movimentada das cidades grandes na América Latina é o que busca o aplicativo de entregas Rappi. Criado na capital colombiana, Bogotá, em 2015, o app ultrapassou a marca de 1 milhão de downloads e se firmou no mercado de entregas e de tecnologia. Ricardo Bechara, diretor de operações e expansão da Rappi Brasil, explica esse crescimento: uma ágil equipe de tecnologia de inovação, uma gestão dinâmica e a preocupação com a comunicação com o usuário.
Fundada pelo colombiano Simón Borrero, a empresa atualmente funciona em cinco países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México), e aposta na comunicação efetiva com os usuários, realçando as características latinas que refletem na forma como se conectam com o público. A Rappi chegou no Brasil em 2017, primeiramente em São Paulo, e hoje cobre 10 cidades no País. Esse progresso resultou em um crescimento mensal de 30% nas finanças da organização.
O aplicativo possibilita ao usuário uma entrega de variados itens, desde compras do supermercado, comida em restaurantes até produtos de farmácia ou dinheiro de um caixa eletrônico. Além disso, na opção intitulada "qualquer coisa", pode-se pedir, literalmente, qualquer coisa, gerando um diferencial de atratividade. O diretor de operações do aplicativo já tinha experiência com grandes agregadores: Bechara atuou, por seis anos, na e-commerce de móveis e decoração Mobly, bem como em outras empresas do grupo alemão Rocket Internet, como o varejo on-line Kanui ou a loja on-line infantil Tricae.
Empresas & Negócios - Como surgiu a Rappi?
Ricardo Bechara - A Rappi começou como um desdobramento de pivotagem de uma empresa chamada Grability, do Simón Borrero, que consistia em um aplicativo o qual permitia uma experiência de compra, similar ao que o Rappi é hoje. Depois de uma busca por feedbacks, notamos que as pessoas compravam muito, mas não repetiam o processo. Após entrevistas para detectar a causa, notamos que o motivo principal era a falta de qualidade na entrega. Desse cenário surgiu a Rappi, em Bogotá, que já tinha um cuidado muito maior com a entrega, pelo feedback inicial. E o crescimento foi surreal, em 6 meses, já tinham mais de 250 mil usuários. Isso atraiu a Y Combinator e outros investidores para o projeto.
Empresas & Negócios - Atualmente, existe uma crescente dos apps de entrega. O que justifica o crescimento apresentado pela Rappi dentro desse mercado?
Bechara - Multiverticalidade. Além disso, a Rappi cresce bastante aqui, tanto pela forma como a gente se comunica com o usuário quanto por funcionalidades que não têm nos outros aplicativos, como a função do personal shopper e o atendimento em tempo real, com chat direto com suporte ou entregador. Quando você pensa nesse nível de excelência, nenhuma outra marca faz.
Empresas & Negócios - Um grande diferencial da Rappi é a função do personal shopper no processo de entrega. Como se criou essa figura e qual o papel desse profissional na Rappi?
Bechara - A figura do shopper nasce junto com a Rappi. Desde o início, a ideia de uma opção de entrega para "qualquer coisa", mas não só para ela, necessitava desse papel que o personal shopper exerce, o de separar a compra com carinho e atenção.
Empresas & Negócios - Além do personal shopper, qual outro tipo de colaboração dentro da Rappi? Como eles se qualificam para o padrão do aplicativo?
Bechara - Temos os entregadores, que trabalham em conjunto com os personal shoppers. Quando são compras de conveniência, rápidas e com poucos itens, o entregador acaba realizando a compra. Tanto o entregador quanto o personal shopper têm tutoriais e aulas. Enquanto os personal
shoppers têm um acompanhamento de supervisores que vão ajudar eles a desenvolver as características de um bom atendimento, os entregadores recebem palestra de capacitação presencial e um acompanhamento mais on-line, porque entendemos que o entregador precisa ganhar tempo.
Empresas & Negócios - Como funciona o Rappi Prime? Há muita adesão ao serviço?
Bechara - O Rappi Prime é uma assinatura, por R$ 19,00 por mês, que funciona da seguinte forma: em todos os pedidos que o usuário fizer acima de R$ 20,00, ele não paga frete. Se pensado como um produto da Rappi, o Prime cresce mais em percentual do que o próprio número de pedidos, já que as duas coisas estão diretamente ligadas. Quanto mais assinam o Rappi Prime, mais aumenta o número de pedidos.
Empresas & Negócios - Há grande inserção de parceiros dentro do aplicativo. Como funcionam as parcerias com as lojas ou restaurantes na Rappi?
Bechara - Quando iniciamos o projeto no Brasil, íamos atrás das parcerias, apresentando o que era a Rappi. Hoje, como estamos mais consolidados no mercado, os restaurantes ou estabelecimentos em geral buscam-nos para firmar as parcerias. Do lado do parceiro, é bom, porque as pessoas estão habituadas a pedir pelo aplicativo, têm novos usuários chegando a cada dia, o que, consequentemente, aumenta as vendas. As parcerias vão crescendo as opções do aplicativo, por exemplo, hoje em dia - na Rappi Colômbia - já vendem-se itens de decoração ou moda.
Empresas & Negócios - A Rappi atua em cinco países atualmente. Quais as diferenças de processo entre os cinco?
Bechara - A tecnologia do aplicativo em si é uma só para todos os países, mas, em termos de gestão, a Rappi é superdescentralizada, com times de cada país testando novas formas. Coisas que a gente testa no Brasil, trabalhamos junto com o time de tecnologia e passamos para os outros países, e o inverso também acontece. É como um organismo que vai se autoalimentando. Além disso, semanalmente, os times de liderança global de operações se reúnem e compartilham o que deu certo ou errado na semana, de forma bastante dinâmica.
Empresas & Negócios - Os cinco países em que a Rappi atua são da América Latina. Qual o reflexo disso na forma como a empresa funciona?
Bechara - Na parte de comunicação com o consumidor, principalmente, até pelo próprio brand voice da Rappi, que visa ter uma característica jovem e latina, criada para as nossas soluções diárias. O próximo passo que eu vejo para a Rappi é a essa consolidação, que identifica todos os países da América Latina.
Empresas & Negócios - A Rappi atua em 10 cidades do Brasil. Qual é o futuro da empresa, tanto aqui como em âmbito internacional?
Bechara - Hoje, a Rappi já está funcionando em 10 cidades: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Recife, Salvador e Fortaleza. Nosso objetivo é de estar em até 15 cidades até dezembro deste ano, além de crescer mais dentro das cidades que já fazem parte. O futuro Rappi que a gente exerce e que a gente quer é, dentro de um ano, estar consolidado como um top of mind de empresa para as pessoas como opção de consumo. Grandes, tanto no Brasil quanto na América Latina como um todo. Isso a gente faz com bastante trabalho em sortimento, com aquisição de cliente com forma dinâmica e com a garantia de um ótimo nível de serviço.
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