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Silvicultura

- Publicada em 25 de Janeiro de 2022 às 15:33

CMPC lança programa para ampliar em 15 mil hectares a produção de eucaliptos no RS

Objetivo é ampliar em 60% os plantios de eucalipto em convênio com produtores rurais gaúchos

Objetivo é ampliar em 60% os plantios de eucalipto em convênio com produtores rurais gaúchos


FABIANO PANIZZI/DIVULGAÇÃO/JC
Diego Nuñez
Após um 2021 marcado pelo anúncio de investimentos de quase R$ 3 bilhões na unidade de Guaíba, a CMPC lançou nesta terça-feira (25) um programa para ampliar sua capacidade de fornecimento de eucalipto de propriedades produtoras no Rio Grande do Sul.
Após um 2021 marcado pelo anúncio de investimentos de quase R$ 3 bilhões na unidade de Guaíba, a CMPC lançou nesta terça-feira (25) um programa para ampliar sua capacidade de fornecimento de eucalipto de propriedades produtoras no Rio Grande do Sul.
Batizado de RS + Renda, o programa da multinacional chilena tem o objetivo de ampliar em 15 mil hectares a produção gaúcha de eucalipto ainda em 2022. Essa meta significa uma ampliação de 60% nas plantações de eucalipto conveniadas com a empresa no Estado. Atualmente, a CMPC já possui cerca de 25 mil hectares de plantios de eucalipto em parceria com produtores rurais gaúchos. A empresa chilena tem limitações para comprar áreas, em função da legislação que restringe a venda de terras a estrangeiros.
A nova iniciativa ocorre a partir de uma necessidade real de fornecimento de madeira para suprir a nova demanda com o aumento da capacidade de produção da planta de celulose em Guaíba, anunciada ano passado. Trata-se do projeto BioCMPC, para modernizar a unidade gaúcha e expandir a capacidade de produção de celulose em mais 350 mil toneladas anuais – atualmente, a empresa produz 2 milhões de toneladas por ano.
“Queremos fazer um incremento em decorrência de uma necessidade real de aumento de produção. Nós temos uma demanda por essa ampliação. Temos investimento anunciado em agosto (de 2021), que já está em andamento e deve entrar em operação a partir de novembro de 2023”, afirma o diretor-geral da CMPC no Brasil, Mauricio Harger.
Um incremento de 15 mil hectares nas florestas plantadas de eucaliptos geraria a quantidade de eucalipto necessária para suprir o aumento capacidade em 350 mil toneladas anuais a mais na produção de celulose. Para isso, a empresa está disposta a conceder alguns benefícios aos produtores, como o fornecimento das mudas e a responsabilidade pela questão logística.
Outros benefícios são  a garantia de compra da madeira ao produtor, a possibilidade de pagamento antecipado de até 70% na produção, em alguns casos, e a possibilidade de subsídio financeiro para implantação do plantio da cultura.
Ainda entre as medidas de incentivo no programa estão o suporte técnico para o cultivo, apoio para a implementação do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), auxílio da empresa no combate a incêndios florestais e suporte técnico ao licenciamento ambiental.
Essas ações valem tanto para atuais produtores de eucalipto quanto para proprietários rurais que queiram aderir a essa cultura. “O produtor não precisa ter experiência com silvicultura, a gente dá a assistência técnica, a gente ensina. O produtor sempre tem aquela área que não é usada, que não achou uma cultura que se adapte. Via de regra, a silvicultura entraria nesse tipo de produção, em áreas de baixa utilização ou de não utilização”, convida Harger.
Apenas 4,3% do total de estabelecimentos agropecuários do Rio Grande do Sul investem na silvicultura produtiva; 81% destes produtores possuem dedicação exclusiva no negócio. Eles estão presentes em 71 municípios gaúchos, majoritariamente na metade Norte do Estado.
São quatro modalidades, entre parcerias e fomentos, para os produtores que queiram aderir ao programa. Os interessados devem preencher cadastro no site do programa: rsmaisrenda.com.br.
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