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Agro

- Publicada em 03 de Dezembro de 2021 às 16:14

Denúncias de derivas de 2,4-D caem 43% no Estado

Uva foi o cultivo com o maior número de amostras coletadas, 51

Uva foi o cultivo com o maior número de amostras coletadas, 51


Seapdr/Divulgação/JC
As denúncias de deriva de 2,4-D no Rio Grande do Sul, entre agosto e novembro de 2021, tiveram queda de 43% em comparação com o mesmo período do ano anterior: foram 74 denúncias e 90 coletas de material vegetal para análise, frente a 129 denúncias e 158 coletas realizadas em 2020. Os dados foram levantados pelo Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).
As denúncias de deriva de 2,4-D no Rio Grande do Sul, entre agosto e novembro de 2021, tiveram queda de 43% em comparação com o mesmo período do ano anterior: foram 74 denúncias e 90 coletas de material vegetal para análise, frente a 129 denúncias e 158 coletas realizadas em 2020. Os dados foram levantados pelo Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).
As denúncias vieram de 26 municípios, atingindo 19 culturas. Uva foi o cultivo com o maior número de amostras coletadas (51). Segundo o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários do DDV, Rafael Friedrich, os números são fruto do trabalho de fiscalização, aliado à conscientização e aos treinamentos dos aplicadores. “Nosso desejo é que nenhum produtor tenha sua área atingida por deriva. Sabemos que são 74 produtores rurais que fizeram as denúncias e, portanto, tiveram prejuízos, isso não se pode comemorar. Esperamos que este número reduza ainda mais, a partir da análise das amostras”, pontuou.
As amostras que estavam aguardando recurso financeiro para análise foram encaminhadas esta semana para o laboratório. "Foi realizado um grande esforço entre o Estado e o setor produtivo para viabilizar este encaminhamento. Temos muito a avançar nas medidas de prevenção às ocorrências de deriva, mas o trabalho de conscientização, a exigência de instrução e responsabilidade técnica aos aplicadores, bem como as ações fiscais, têm resultado positivamente", avaliou o diretor do DDV, Ricardo Felicetti.
Depois que os laudos químicos estiverem prontos, a Divisão fará um comparativo mais detalhado, para verificar quais municípios tiveram melhora ou não nestes indicativos, com relação aos anos anteriores.
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