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Agro

- Publicada em 06 de Setembro de 2021 às 16:37

Qualidade do leite gaúcho terá novo parâmetro de referência

Prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022

Prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022


PEDRO REVILLION/PALÁCIO PIRATINI/divulgação/JC
Diego Nuñez
A produção leiteira gaúcha ganhará, a partir de 2021, um novo parâmetro de produtividade e qualidade. É o Prêmio Referência Leiteira, que visa destacar as propriedades em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite, mas que também fazem um trabalho diferenciado em relação ao bem-estar animal e à saúde dos seus produtores e funcionários.
A produção leiteira gaúcha ganhará, a partir de 2021, um novo parâmetro de produtividade e qualidade. É o Prêmio Referência Leiteira, que visa destacar as propriedades em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite, mas que também fazem um trabalho diferenciado em relação ao bem-estar animal e à saúde dos seus produtores e funcionários.
O projeto é capitaneado pela Secretaria da Agricultura, Emater/RS e pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). Neste primeiro ano, o prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 em três categorias: produtividade da terra, qualidade do leite e grau de competitividade.
A primeira avalia a quantidade de litros produzidos por ano em relação à área utilizada (litros/hectare/ano). A segunda mensurará índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Nesta categoria, a certificação de propriedades como livres de tuberculose e brucelose renderá pontos extras aos tambos inscritos.
A categoria da competitividade irá correlacionar a quantidade de litros de leite produzido nas propriedades com o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral. Para participar, os produtores interessados precisam inscrever-se junto aos escritórios municipais da Emater/RS até 30 de setembro.
Segundo o presidente do sindicato, Guilherme Portella, a proposta começou a ser gestada no início deste ano e pretende demonstrar que é possível obter resultados diferenciados independentemente do número de vacas em lactação de uma propriedade. “Precisamos entender qual o caminho mais curto para elevar a competitividade da produção láctea gaúcha e garantir que nossos produtores vivam bem e sintam-se realizados com sua atividade. E valorizar esses bons exemplos é uma forma de mostrar a todos que podemos crescer sempre”, completou Portella.
Ele destaca a importância do prêmio para estimular a busca por maior pela produtividade no setor leiteiro após "um ano complexo para o setor em função de custo de produção, seja no campo ou seja dentro da indústria". 
O presidente da Emater, Edmilson Pedro Pelizari, ressaltou a importância socioeconômica do setor no Estado. Segundo ele, esse trabalho corrobora a ação de extensão rural e de assistência que a instituição executa na totalidade dos municípios do Estado. “Esse prêmio busca dar visibilidade ao que de melhor existe na pecuária leiteira do Rio Grande do Sul”, pontuou Pelizari.
Atuando na concepção do projeto, o extensionista da Emater e engenheiro agrícola Diego Barden dos Santos explicou que a Emater terá papel importante na verificação dos dados das propriedades. “Esse prêmio vai mostrar que temos propriedades com indicadores tão bons quanto aqueles obtidos por grandes produtores internacionais”, projeta, confiante de que o setor lácteo tem uma representatividade que transcende o aspecto econômico. “É o leite que alimenta a criança. Então é esse produtor que cuida da alimentação das futuras gerações”, salienta.
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