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Agro

- Publicada em 24 de Agosto de 2021 às 10:53

Vendas na Expointer serão uma incógnita, afirma Fetag

Para a federação, volta da exposição presencial marca fortalecimento das agroindústrias

Para a federação, volta da exposição presencial marca fortalecimento das agroindústrias


CLAITON DORNELLES /JC
Diego Nuñez
A Expointer que marca a volta dos visitantes ao Parque Assis Brasil se aproxima. A partir de 4 de setembro, um público diário de 15 mil pessoas será recebido por expositores e feirantes. Mesmo que a feira seja vista como um símbolo da retomada econômica, a previsão de vendas para a agricultura familiar ainda é uma incógnita.
A Expointer que marca a volta dos visitantes ao Parque Assis Brasil se aproxima. A partir de 4 de setembro, um público diário de 15 mil pessoas será recebido por expositores e feirantes. Mesmo que a feira seja vista como um símbolo da retomada econômica, a previsão de vendas para a agricultura familiar ainda é uma incógnita.
Neste ano, serão 228 expositores distribuídos em 210 estandes no pavilhão da agricultura familiar. Todas as agroindústrias que estavam com a documentação correta e quiseram se inscrever vão participar da feira - ninguém ficou de fora.
De acordo com os protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), 800 visitantes poderão entrar no pavilhão ao mesmo tempo, no máximo. Mesmo com a alta expectativa para que as exposições reencontrem os espectadores, é difícil para a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) prever o saldo da feira.
“As vendas deste ano serão uma incógnita. Mesmo que haja volta do público, ainda é uma feira muito diferente. Não temos como saber se vai vender tanto ou tanto. O produtor está vindo sabendo que pode vender bastante e pode vender pouco”, declarou o presidente da federação, Carlos Joel.
Segundo ele, em anos em que não estivesse ocorrendo uma pandemia mundial e que, somente no Brasil, contaminou mais de 20 milhões de pessoas, o pavilhão deveria receber cerca de 3 a 4 mil visitantes simultaneamente. Os protocolos determinam também que não pode haver degustação no local - o único espaço reservado para comes e bebes é a praça de alimentação - e haverá monitores controlando aglomerações no galpão.
Além disso, a crise promovida pelo coronavírus afetou diversos setores da economia e da sociedade, impulsionou a inflação e diminuiu o poder de consumo das famílias. Será uma feira diferente. Mas, ainda assim, uma feira importante, na avaliação da Fetag. “Nós entendemos esta Expointer como um passo importantíssimo para o fortalecimento das agroindústrias do nosso Estado. É o início de uma caminhada e de uma retomada para a nossa agricultura familiar. Assim entendemos”, afirmou Joel.
Será um fortalecimento para empreendedores de 126 municípios do Rio Grande do Sul, além dos estados como Amapá, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também terão representantes na feira.
Nos estandes, serão oferecidos alimentos orgânicos, artesanato, queijos e embutidos, vinhos e espumantes, cachaças, produtos de agroindústrias, entre outros. Mesmo que não possa haver consumo no local, estará permitido ao público levar suas compras para a praça de alimentação.
O pavilhão de agricultura familiar é costumeiramente um dos lugares mais tradicionais e procurados da Expointer. Por isso, o governo do Estado terá atenção especial para o cumprimento dos protocolos sanitários neste espaço.
“Nossa equipe trabalha para cumprir com todos os protocolos que a SES determina. Para dar toda a segurança aos nossos expositores e clientes e para que nós possamos fazer uma feira do recomeço, mas também segura”, afirma Flávio Smaniotto, diretor do Departamento da Agricultura Familiar e Agroindústria (Dafa) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).
Segundo Smaniotto, no espaço de 7 mil metros quadrados, o distanciamento entre cada estande será de 1,5 metro, e haverá controle de público. “Poderão circular 800 visitantes ao mesmo tempo, além dos expositores, e o pavilhão terá monitores para orientar as pessoas sobre os protocolos de saúde. Tudo conforme determinou o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs)", afirma. O diretor lembra que, neste ano, não haverá o formato drive-thru no pavilhão da agricultura familiar.
Na atual edição, 90 empreendimentos têm à frente mulheres e 48 são comandados por jovens. As agroindústrias lideram com 178 participantes, seguidas por 35 de artesanato. No total, 71 estandes trabalham com produtos de origem animal e 103 com produtos de origem vegetal.
“O espaço é uma das áreas preferidas dos gaúchos, pelo acolhimento realizado pelas famílias. Acredito que, com a possibilidade do acesso ao público durante a Expointer, a agricultura familiar sairá mais fortalecida em 2021, uma vez que é neste momento que as comunidades terão acesso a clientes que não consomem seus produtos rotineiramente”, afirma a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti.
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