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Agro

- Publicada em 30 de Julho de 2021 às 15:50

Emater-RS volta a funcionar no prédio-sede recuperado após incêndio

A instalação voltará a ter o trabalho das 12 regionais da Emater ligados a seus 427 escritórios

A instalação voltará a ter o trabalho das 12 regionais da Emater ligados a seus 427 escritórios


EMATER-RS/DIVULGAÇÃO/JC
Cristine Pires
Mais de três anos depois de um incêndio, os serviços e o quadro de pessoal da Emater-RS voltam a funcionar no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. A edificação foi completamente recuperada e remodelada. O fogo afetou a estrutura de alguns andares, que foram reconstruídos internamente. A mobilização dos quase 1,8 mil funcionários da principal empresa de extensão e apoio ao setor primário no Rio Grande do Sul foi decisiva para conseguir recursos para a obra.
Mais de três anos depois de um incêndio, os serviços e o quadro de pessoal da Emater-RS voltam a funcionar no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. A edificação foi completamente recuperada e remodelada. O fogo afetou a estrutura de alguns andares, que foram reconstruídos internamente. A mobilização dos quase 1,8 mil funcionários da principal empresa de extensão e apoio ao setor primário no Rio Grande do Sul foi decisiva para conseguir recursos para a obra.
Nesta segunda-feira (2), está previsto o ato de reinauguração. O incêndio foi em abril de 2018. No período fora da sede, os setores da Emater-RS ocuparam espaços alugados em diferentes bairros da Capital para prosseguir com os trabalhos.
Os servidores conseguiram reunir os recursos necessários para complementar o valor da obra. O seguro cobriu R$ 3,8 milhões. Em 2019 e 2020, a implantação do gerenciamento matricial de custos e receitas gerou uma economia de R$ 3,5 milhões a cada ano, somando R$ 7 milhões.
Com isso, a Emater conseguiu arcar com o valor total da intervenção, que ficou em R$ 10,9 milhões –, utilizando recursos próprios e a apólice do seguro.
“Com este prédio refeito, acabamos economizando com aluguéis de outros espaços e retomados o símbolo da extensão rural no Estado, resgatando a autoestima dos extensionistas rurais”, diz o presidente da Emater, Geraldo Sandri, sem esconder a empolgação.
O prédio conta com auditório, salas de reunião e espaços separados para cada gerência, estrutura que facilitará o convívio e o trabalho das 12 regionais da Emater em seus 427 escritórios pelo Estado.
Além disso, foram convidados para ocupar espaços na sede a Fundação Assistencial e Previdenciária da Extensão Rural no Rio Grande do Sul (Fapers), a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores da Ascar/Emater (Cresal), a Associação dos Aposentados da Ascar (Asapas) e a Associação Dos Servidores da Ascar-Emater/RS (Asae). A medida facilitar o acesso dos externsionistas às entidades e promover a integração entre elas.
É com orgulho que o dirigente relata como a participação dos 1.776 servidores foi fundamental para reerguer os 7 mil metros quadrados distribuídos seis andares na rua Botafogo, no bairro Menino Deus, na Capital.
“Agora, a sede conta com uma estrutura muito mais moderna, a começar pela instalação elétrica, que é toda externa para não ficar dentro do concreto”, explica Sandri, ao lembrar que o prédio passou por dois incêndios – o outro efoi m 2014.
“A decisão foi fazer algo duradouro que trouxesse segurança” completa.
A economia veio de medidas como o plano de desligamento incentivado, que teve adesão de 295 servidores, e de ações de redução de despesas dentro dos escritórios. Essas ações foram desde atos simples como evitar o consumo de copos plásticos e impressão de materiais, por exemplo, à diminuição de viagens, o que resultou em menos gastos com combustíveis e manutenção de automóveis.
Mas isso não significou que o trabalho tenha diminuído. Nesse período, o atendimento virtual foi a saída para chegar ao Interior do Estado.
“A extensão rural é a responsável por levar as políticas públicas até as comunidades do Interior do Estado e a auxiliar os municípios em seus planos para desenvolver o agronegócio”, reforça Sandri. É o trabalho da Emater que ajuda as pequenas propriedades a organizarem toda a parte sanitária legal para estabelecer uma agroindústria e poder participar de feiras, por exemplo.
O público assistido é formado por agricultores familiares, quilombolas, pescadores artesanais e indígenas, que formam um contingente superior a 250 mil famílias com áreas em mais de 480 municípios.
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