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Fruticultura

- Publicada em 29 de Abril de 2021 às 12:45

RS deverá ter maior colheita de noz-pecã da história

Produção da fruta seca deve atingir 4,5 mil toneladas, 12,5 a mais do que o recorde de 2019

Produção da fruta seca deve atingir 4,5 mil toneladas, 12,5 a mais do que o recorde de 2019


FERNANDO DIAS/DIVULGAÇÃO/JC
A safra 2021 de noz pecã no Rio Grande do Sul deverá alcançar a marca recorde de 4,5 mil toneladas, volume 12,5% superior à marca histórica alcançada em 2019 quando foram colhidas 4 mil toneladas. A Abertura Oficial da Colheita da Noz Pecã ocorreu nesta quinta-feira (29), em evento on-line transmitido pela página oficial da Emater no YouTube.
A safra 2021 de noz pecã no Rio Grande do Sul deverá alcançar a marca recorde de 4,5 mil toneladas, volume 12,5% superior à marca histórica alcançada em 2019 quando foram colhidas 4 mil toneladas. A Abertura Oficial da Colheita da Noz Pecã ocorreu nesta quinta-feira (29), em evento on-line transmitido pela página oficial da Emater no YouTube.
A superintendente Federal de Agricultura no RS, engenheira agrônoma Helena Rugeri, destacou que o setor da noz-pecã “se encaixa bem como produção com sustentabilidade” por produzir alimento de qualidade e contribuir com as questões ambientais. A engenheira agrônoma anunciou, ainda, que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está avaliando a criação de um padrão de qualidade mínima para a noz-pecã para a comercialização. “Este estudo será submetido a todo o setor produtivo. É muito importante que o setor opine e discuta esta normativa.”
O presidente do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), Demian Segatto da Costa, reforçou a importância de aumentar a produtividade por hectare para que o setor continue crescendo. Segundo Costa, para entregar ao consumidor um produto de qualidade, é “essencial o uso de boa técnica desde a escolha e preparo da área, passando por mudas de boa qualidade, manejo nutricional e de pragas, irrigação e os devidos cuidados com a colheita”.
Durante o evento, o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, fez o lançamento do Zoneamento Edafoclimático para a Cultura da Nogueira Pecã. “Esse zoneamento define as regiões com maior potencial produtivo e de menor risco, sendo útil ao setor bancário, mas principalmente aos produtores rurais. Assim são definidas as melhores regiões do Sul do Brasil para o cultivo, com base em sustentabilidade”, revelou de Oliveira.
O presidente da Emater, Geraldo Sandri, lembrou que este é um ano especial para a agricultura gaúcha, onde várias culturas deverão ter safra recorde. “Com uma excelente produção a agricultura irá irrigar a nossa economia, dando condições de desenvolvimento ao tripé de sustentabilidade que são os setores econômico, social e ambiental”, destacou Sandri. Já a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, comemorou os números. “Ver que nós estamos tendo uma colheita recorde da noz-pecã no nosso Estado nos orgulha muito, nos incentiva muito a fazer o nosso trabalho com muita responsabilidade e sensibilidade a esse setor”, disse a secretária Silvana.

Famílias produtoras comemoram a boa safra

Cachoeira do Sul é o maior município produtor no Brasil, com mais de 1.000 hectares plantados

Cachoeira do Sul é o maior município produtor no Brasil, com mais de 1.000 hectares plantados


FERNANDO DIAS/DIVULGAÇÃO/JC
Nos municípios produtores de noz pecã, as boas expectativas para a colheita animam os agricultores que produzem a fruta seca. “Este ano temos uma produção boa de nozes. Estamos contentes pela produção, mas a gente tem uma preocupação que é o mercado”, avaliou Celito Testa, de município de Anta Gorda.
O pecanicultor Cleiton Wallauer, de Cachoeira do Sul, acredita que a noz pecã é um produto saudável e que tem grande apelo de consumo. “A noz também é uma grande oportunidade para o agricultor familiar que queira ter uma renda extra dentro da sua propriedade”, comentou Wallauer. Cachoeira do Sul é o maior município produtor de noz pecã no Brasil, com mais de 1.000 hectares plantados, e onde está localizado o maior pomar privado da América latina, com 700 hectares.