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Agro

- Publicada em 27 de Abril de 2021 às 10:14

BRF vê novas oportunidades de negócios no RS com retirada da vacina

Planta de Lajeado é uma das principais unidades exportadoras da companhia

Planta de Lajeado é uma das principais unidades exportadoras da companhia


BRF/DIVULGAÇÃO/JC
Um dos principais polos produtores e industriais da BRF, o Rio Grande do Sul ganhará ainda mais relevância dentro da companhia a partir de maio. É quando o Estado receberá o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) zona livre de febre aftosa sem vacinação. Assim como o Paraná, o RS se unirá a Santa Catarina em um novo status sanitário internacional, o que leva a empresa a prever a ampliação de mercados para todas as proteínas animais do Sul.
Um dos principais polos produtores e industriais da BRF, o Rio Grande do Sul ganhará ainda mais relevância dentro da companhia a partir de maio. É quando o Estado receberá o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) zona livre de febre aftosa sem vacinação. Assim como o Paraná, o RS se unirá a Santa Catarina em um novo status sanitário internacional, o que leva a empresa a prever a ampliação de mercados para todas as proteínas animais do Sul.
As unidades da BRF no Sul, além de abastecer o mercado interno, alimentam consumidores de uma centena de países, de quatro continentes. De municípios como Lajeado (RS), Concórdia (SC) e Toledo (PR) já são  embarcadas mais de duas dezenas de tipos de produto, incluindo diferentes cortes de carne e embutidos, rumo a nações de culturas e regiões diversas, tendo o Japão, a 17.360 quilômetros, como o ponto mais distante.
O roteiro de embarques a partir do Sul apresenta uma diversidade de destinos, como Angola (África), Omã e Emirados Árabes (Península Arábica) e México (América do Norte). A BRF é uma das maiores empresas do mundo e está presente em mais de 130 países, reunindo 95 mil colaboradores, mais de 300 mil clientes e aproximadamente 10 mil integrados no Brasil.
A companhia também é a maior produtora de frango do país, com cerca de 12% do comércio global, e responsável por 22% da produção brasileira de suínos. E, de acordo com a empresa, o avanço no status torna a região Sul mais imune a riscos como ocorridos em outras épocas em que embargos à carne bovina também suspenderam exportações de outras proteínas como suínos e aves.
Santa Catarina já tinha certificação internacional como zona livre da aftosa sem vacina, e recentemente o Rio Grande do Sul e o Paraná receberam parecer favorável, a fase mais difícil no processo, em anúncio feito no dia 10 de março pelo Ministério da Agricultura. O parecer será avaliado durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de 22 a 28 de maio, mas já conta com a aprovação da avaliação técnica da OIE.
Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam a requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.
O diretor geral de Agropecuária, Fábio Stumpf, considera a elevação do status sanitário um marco para a região. "Coloca os Estados do Sul num patamar mais alto. Vai abrir mercado, aumentar o leque de proteínas, ajudar a todos os segmentos, incluindo suínos e frango, ao movimentar as cadeias de proteína animal”, destaca, lembrando que um dos grandes diferenciais do Brasil no agronegócio é o cuidado sanitário, graças ao conhecimento acumulado e ao potencial tecnológico.
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