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Agro

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 19:40

Duas unidades da Cesa são vendidas por R$ 13,6 milhões

Complexos em Garibaldi (foto) e em Lagoa Vermelha foram os únicos arrematados no leilão

Complexos em Garibaldi (foto) e em Lagoa Vermelha foram os únicos arrematados no leilão


agências de leilões/divulgação/jc
Jefferson Klein
De sete unidades da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) que foram postas em leilão nesta quarta-feira (3), duas foram vendidas: a de Garibaldi e Lagoa Vermelha. Os dois complexos, somados, foram alienados por aproximadamente R$ 13,6 milhões. Não houve compradores para os ativos situados em Santa Bárbara do Sul, Passo Fundo, Capão do Leão e Camaquã (duas unidades encontram-se nesse município).
De sete unidades da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) que foram postas em leilão nesta quarta-feira (3), duas foram vendidas: a de Garibaldi e Lagoa Vermelha. Os dois complexos, somados, foram alienados por aproximadamente R$ 13,6 milhões. Não houve compradores para os ativos situados em Santa Bárbara do Sul, Passo Fundo, Capão do Leão e Camaquã (duas unidades encontram-se nesse município).
Os recursos obtidos com a iniciativa serão utilizados, fundamentalmente, para quitar dívidas trabalhistas com funcionários da empresa, que era controlada pelo governo do Estado e que teve sua extinção aprovada pela Assembleia Legislativa em abril de 2018. O leiloeiro da Justiça do Trabalho Daniel Chaieb informa que as companhias vencedoras do certame deverão aproveitar as estruturas no mesmo ramo da sua tradicional operação, a armazenagem e secagem de grãos.
"O que é muito bom para os produtores em volta, que usam esses silos e vão poder continuar utilizando", argumenta Chaieb. O leiloeiro adianta que a perspectiva é que as unidades que não foram alienadas agora voltem a ser ofertadas. Sobre o resultado do certame dessa quarta-feira, Chaieb argumenta que seria possível ter um resultado melhor, mas considera que, cedo ou tarde, todas as estruturas serão vendidas.
Já o presidente liquidante da Cesa, João Fischer, confirma que a meta é colocar o mais cedo possível os complexos que não foram arrematados em uma nova disputa. Ele admite que havia a expectativa que fossem vendidas mais unidades nessa mais recente concorrência, porém o presidente liquidante da Cesa destaca que as dificuldades impostas pela pandemia de coronavírus e as incertezas do mercado atrapalharam um pouco os investidores. Fischer calcula que seja viável ofertar novamente em abril as unidades que não tiveram compradores nessa quarta-feira. Antes disso, ocorrerá a disputa pelo complexo da Cesa situado no município de São Gabriel.
O leiloeiro desse ativo, Jorge Ritta, detalha que a área foi dividida em dois lotes, sendo que um foi arrematado por um supermercadista em dezembro, por cerca de R$ 2 milhões, e o segundo será leiloado no dia 30 de março, às 14h. A concorrência será realizada de maneira online e os interessados podem se cadastrar através do email [email protected] ou pelos telefones 53-3242-0448 e 53-99998-9811.
Ritta informa que o imóvel, que tem um terreno de aproximadamente 9 mil metros quadrados, foi avaliado em R$ 5.606.000,00. No entanto, o valor mínimo que pode ocorrer a venda é de 60% desse total, ou seja, R$ 3.363.600,00. Essa é a quinta vez que esse segundo lote da unidade de São Gabriel está indo a leilão. Atualmente, o complexo está operando, através de arrendamento, para o armazenamento de cereais. Os recursos da eventual venda do lote também serão utilizados para saldar débitos trabalhistas da extinta Cesa.
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