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Agro

- Publicada em 23 de Dezembro de 2020 às 11:15

Organização da Expodireto já trabalha para fazer a feira em março de 2021

Presidente da Cotrijal, Manica diz que uma centena de empresas já confirmou participação

Presidente da Cotrijal, Manica diz que uma centena de empresas já confirmou participação


LUIZA PRADO/JC
Thiago Copetti
A Expodireto foi a última grande feira agropecuária do Estado, e talvez do País, a ser realizada em 2020 de forma totalmente presencial. Poucos dias após o encerramento do evento de Não-Me-Toque, no dia 6 de março, o avanço da pandemia levou o Rio Grande do Sul a adotar regras rígidas de isolamento social, o que impediu, posteriormente, feiras já programadas, como a Expoagro, em Rio Pardo, e a Expointer, em Esteio. Da mesma forma ocorreu com a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), a maior da América Latina no segmento e máquinas agrícolas.
A Expodireto foi a última grande feira agropecuária do Estado, e talvez do País, a ser realizada em 2020 de forma totalmente presencial. Poucos dias após o encerramento do evento de Não-Me-Toque, no dia 6 de março, o avanço da pandemia levou o Rio Grande do Sul a adotar regras rígidas de isolamento social, o que impediu, posteriormente, feiras já programadas, como a Expoagro, em Rio Pardo, e a Expointer, em Esteio. Da mesma forma ocorreu com a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), a maior da América Latina no segmento e máquinas agrícolas.
Depois de ser a última feira importante voltada ao agronegócio de forma presencial em 2020, a Expodireto poderá ser a primeira do calendário do setor em 2021 no Rio Grande do Sul. Ao menos é grande a confiança do presidente da Cotrijal, Nei César Manica, de que isso será possível. Com protocolo sanitário já entregue ao Governo do Estado e até mesmo com a expectativa de que uma vacina contra a Covid-19 poderá começar a ser aplicada no Brasil nos primeiros meses do ano, Manica e os colaboradores da Cotrijal já correm com os preparativos para a próxima edição, prevista para entre 1 e 5 de março.
Organizada a céu aberto, em uma extensa área, de 980 mil metros quadrados, em Não-Me-Toque, a feira poderá ocorrer com adaptações e eventos híbridos entre o presencial e o digital, mas com estandes também recebendo um público, de forma mais restrita. Abaixo, veja como Manica e equipe projetam fazer o evento em 2021.
Jornal do Comércio - A Cotrijal já se prepara para realizar a Expodireto 2021. Como está o andamento da organização da feira, neste período ainda incerto?
Nei César Manica, presidente da Cotrijal - Encaminhamos à secretaria estadual de Saúde todos os protocolos, assim com no município e na região. Em princípio, está tudo certo. O governador ficou de nos dar um retorno depois que passar essas questões mais urgentes, de discussão com ICMS e outros temas. Já estamos inclusive contratando as empresas para que o evento ocorra de 1 a 5 de março. Vamos fazer uma feira híbrida. Na parte presencial seguindo todos os protocolos de distanciamento, medição de temperatura e outros processos. A circulação no parque será reduzida, não haverá eventos em locais fechados, como nos auditórios. Neste caso, as palestras e debates serão adaptados para um formato digital e assim evitar aglomerações.
JC - E o retorno das indústrias sobre a participar ou não da feira, com está?
Manica - Até agora não tivemos nenhum retorno negativo. Já tivemos inclusive mais de cem contratos assinados. Mas talvez uma ou outra grande multinacional, por suas regras próprios globais, pode ter alguma dificuldade ou restrição para participar. Por enquanto, porém, não há nada definido que já nos tenha sido passado por nenhuma delas. O que temos hoje é diferentes setores relacionados com a produção vegetal, animal e agricultura familiar confirmando a presença. Cada empresa com seus estandes próprios no parque, como foi na ultima edição.
JC - Alguma medida especifica para a área internacional?
Manica - Não vamos incentivar as ações da área internacional neste ano. Não teremos essa parte em 2021. Com essa questão mundial e para evitar maior circulação de pessoas, vamos focar e administrar no questão das participações locais mesmo.
JC - A Cotrijal trabalha com um plano B para o caso de um avanço maior da doença no Estado?
Manica - Se houver um grande piora, e entre a bandeira preta e a inviabilização de qualquer evento, claro que será suspensa. Mas até o momento, contanto que permaneça uma situação como a atual, temos um protocolo para a realização. Melhorando, flexibilizaremos. Se agravar, e se o governo, lá em março, determinar a bandeira preta, adiamos. Mas vamos manter a programação, ser otimista e acreditar que entre janeiro e fevereiro de 2021 a vacina já estará por aqui e que em março teremos um pouco mais de tranquilidade.
JC - O senhor acredita que podermos ter uma vacina antes da feira?
Manica - Sim, nós acreditamos nisso. O processo de produção de vacinas está bem adiantado e acho que, em março, já podemos ter ao menos um início de vacinação no Brasil.
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