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Agro

- Publicada em 13 de Outubro de 2020 às 20:07

La Niña ameaça com primavera seca no Estado

Para dezembro, prognóstico é de temperaturas acima da média

Para dezembro, prognóstico é de temperaturas acima da média


/Prefeitura de Vale Verde/Divulgação/JC
Mais uma vez, o Rio Grande do Sul está sob risco do fenômeno La Niña, podendo provocar anomalias de chuvas e temperaturas do ar - um indicativo de estiagem em todas as regiões do Rio Grande do Sul nesta primavera - e com maior intensidade em novembro. É o que aponta o Boletim do Conselho Permanente de Meteorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020.
Mais uma vez, o Rio Grande do Sul está sob risco do fenômeno La Niña, podendo provocar anomalias de chuvas e temperaturas do ar - um indicativo de estiagem em todas as regiões do Rio Grande do Sul nesta primavera - e com maior intensidade em novembro. É o que aponta o Boletim do Conselho Permanente de Meteorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020.
Utilizando o Modelo Regional Climatológico implementado no Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPPMet/UFPel), o boletim prevê uma probabilidade alta de que estas condições de La Niña se iniciem durante a primavera de 2020 e permaneçam até o verão 2020/2021.
A previsão indica para o mês de outubro redução da chuva (anomalia entre fraca e moderada) e aumento da temperatura diurna, o que produz aumento da evapotranspiração, especialmente na segunda quinzena. Para o mês de novembro, o modelo aponta para uma redução ainda maior de chuva (anomalia entre forte e muito forte), com predomínio de noites mais frias e dias mais quentes, padrão característico de períodos muito secos. Em dezembro, são esperados padrões de chuva mais próximos da média, mas com temperaturas acima do normal, o que mantém a evapotranspiração elevada.
O documento alerta para a necessidade de monitorar os recursos hídricos, mesmo em regiões onde, nos últimos meses, houve chuvas acima da média. "A indicação de um possível padrão de precipitação pluvial mais próximo do normal no final do mês de dezembro não necessariamente caracteriza uma condição de normalidade para o verão", diz o documento.
O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 14 entidades públicas estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período. Independente do prognóstico climático de precipitação pluvial abaixo da média no período, monitorar a ocorrência de doenças e pragas e observar se há necessidade de aplicações de defensivos agrícolas são medidas essenciais. Além disso, não podem descuidar do ponto de colheita.
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