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Agro

- Publicada em 09 de Outubro de 2020 às 13:27

Setor avícola comemora Dia Mundial do Ovo com projeções recordes 

Consumo cresce em patamares históricos, mas custos de produção impõem desafio

Consumo cresce em patamares históricos, mas custos de produção impõem desafio


WENDERSON ARAUJO/CNA/DIVULGAÇÃO/JC
O brasileiro está comendo ovo como nunca, o que é motivo de comemoração especialmente nesta sexta-feira (9), quando o mundo inteiro comemora o Dia do Ovo. De acordo com projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo per capita nacional deve alcançar 250 unidades neste ano, número 8,5% maior em relação ao ano passado. Em 2010, este índice era de 148 unidades.
O brasileiro está comendo ovo como nunca, o que é motivo de comemoração especialmente nesta sexta-feira (9), quando o mundo inteiro comemora o Dia do Ovo. De acordo com projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo per capita nacional deve alcançar 250 unidades neste ano, número 8,5% maior em relação ao ano passado. Em 2010, este índice era de 148 unidades.
Ricardo Santin, presidente da ABPA e do Instituto Ovos Brasil (IOB), ressalta que, ao longo da última década, o brasileiro mudou seus hábitos alimentares, e o ovo foi um dos protagonistas desse processo. A preocupação com a saudabilidade dos alimentos ganhou força ao mesmo tempo em que a população tinha informações mais claras sobre as qualidades do ovo. “Hoje, graças ao empenho setorial por meio de instituições como o IOB, as entidades estaduais, os órgãos de saúde, a nutrição e outros, é de conhecimento público que o ovo é um alimento completo, recomendável a todas às faixas etárias. Essa ampla divulgação de atributos, após pesquisas que comprovaram a sua eficácia alimentar, impulsionaram o consumo e fizeram justiça a um alimento que é acessível e extremamente seguro”, avalia.
O ovo produzido no Brasil é, predominantemente, consumido no mercado interno. Das 53 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano (quase 1,3 mil ovos por segundo), menos de 1% ganha o mercado internacional.
“O ovo exerce um papel estratégico na segurança alimentar e saúde pública do Brasil. É um alimento que marca presença nas mesas das famílias de diversas classes sociais", destaca Santin. No entanto, alerta o presidente da ABPA, como qualquer outro produto, está sujeito às altas de custos de produção. "É o quadro que enfrentamos hoje com o milho e a soja, em altas históricas. Em algumas praças, a alta comparativa com o ano anterior chega a 70%”, avalia.
Frente a este cenário que impacta não apenas o ovo, mas também a carne de frango e a carne suína, a ABPA solicitou ao Governo Federal, por meio da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), a suspensão temporária da Tarifa de Exportação Comum (TEC) para a importação de milho e de soja provenientes de nações externas ao Mercosul. “Nossos insumos principais ainda são o milho e a soja do Brasil. Mas em tempos de forte exportação de grãos, como os atuais, precisamos de opções. É uma questão de segurança alimentar e controle inflacionário. Se nossos fornecedores têm as portas abertas para o exterior, é justo que tenhamos a mesma oportunidade. Em 2016, ano com as maiores altas históricas dos grãos, houve a suspensão da TEC para o milho, além da intensificação de venda balcão para os produtores. Precisamos novamente da medida, já que os preços dos insumos estão se aproximando dos índices de quatro anos atrás”, conclui.
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