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Agro

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 11:35

Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020/21

Colheita de grãos deve atingir 268,7 milhões de toneladas em todo o Brasil

Colheita de grãos deve atingir 268,7 milhões de toneladas em todo o Brasil


LOURENÇO FURTADO/FATO E FOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Com 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde de grãos na safra 2020/21. O volume, divulgado hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é 4,2% maior do que o recorde anterior, alcançado na safra 2019/2020, quando foram produzidas 257,7 milhões de toneladas.
Com 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde de grãos na safra 2020/21. O volume, divulgado hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é 4,2% maior do que o recorde anterior, alcançado na safra 2019/2020, quando foram produzidas 257,7 milhões de toneladas.
As estimativas fazem parte do primeiro de 12 levantamentos mensais de campo que a Conab realiza a cada safra. Participam da coleta dos dados 80 técnicos espalhados por todas as regiões do País, que contatam aproximadamente 900 informantes cadastrados. O estudo prevê crescimento de 1,3% na área cultivada, totalizando cerca de 66,8 milhões de hectares, o que corresponde a 879,5 mil hectares a mais.
"Essa nova safra começa num cenário de preços muito altos, os produtores de uma maneira geral estão muito motivados a investir", disse o presidente da Conab, Guilherme Bastos, ao apresentar os dados. Bastos destacou os preços do milho, que registram preços entre 50% a 100% maiores do que no ano passado, e da soja, que atingiu recentemente a cotação de R$ 123 por saca, o maior valor nominal já registrado.
No caso do arroz, Bastos disse que a Conab observa uma estabilização de preços, depois da recente alta impulsionada pelo aumento nas exportações e no consumo interno.
Chuvas e crédito
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), César Halum, acredita que os próximos levantamentos irão apontar estimativas ainda maiores da safra de grãos, em razão da chegada das chuvas, já que alguns produtores estão aguardando para fazer o plantio. Outro ponto, citado pelo secretário, é a procura dos produtores rurais pelo crédito do Plano Safra.
Produtores rurais, cooperativas e agroindústria contrataram R$ 73,8 bilhões em três meses do Plano Safra 2020/2021 para financiar a atividade agropecuária, florestal e pesqueira. O desempenho favorável do crédito rural refletiu no incremento de 28% em relação ao mesmo período anterior, “Se estamos com todo esse otimismo, podemos ter uma safra maior”, afirmou o secretário.
Grãos
Em 2020/21, a produção de soja deve ficar em 133,7 milhões de toneladas, estima a Conab, o que mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. A colheita de milho também deve ser recorde, de 105,2 milhões de toneladas, 2,6% a mais do que no ano anterior.
A área de cultivo de arroz deve aumentar 1,6%, mas os técnicos da Conab estimam queda de 4,2% na produtividade, o que deve resultar numa colheita de 10,8 milhões de toneladas. O mesmo pode ocorrer com o feijão, cuja safra estimada é 3,126 milhões de toneladas, o que significaria diminuição de 3,2% em relação à temporada passada.
No caso do algodão em pluma, deve cair a área plantada e a produtividade. A produção para o produto deve se limitar a 2,8 milhões de toneladas, redução de 6,2% ante a safra anterior.
Neste ano, contudo, a exportação de algodão deve bater o recorde de 1,2 milhão de toneladas produzidas até setembro deste ano, 49% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.
O milho deve atingir, na safra atual, 34,5 milhões de toneladas exportadas, enquanto a exportação de soja deve ficar em 82 milhões de toneladas e subir 3,7% na safra 2020/21, chegando a 85 milhões de toneladas, estima a Conab.
Em geral, as exportações devem se manter elevadas devido ao câmbio favorável, avalia a Conab.
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