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Agro

- Publicada em 14 de Setembro de 2020 às 16:07

Brasil suspende importações de carne suína da Alemanha após notificação de peste

Mapa enviou comunicado às autoridades locais pedindo detalhes sobre medidas de segurança

Mapa enviou comunicado às autoridades locais pedindo detalhes sobre medidas de segurança


WARLORDPT/VISUALHUNT/
Assim como outros países importadores de carne suína e subprodutos da Alemanha, o Brasil suspendeu as compras de carne suína in natura e processada do país europeu. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 14, pelo Ministério da Agricultura.
Assim como outros países importadores de carne suína e subprodutos da Alemanha, o Brasil suspendeu as compras de carne suína in natura e processada do país europeu. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 14, pelo Ministério da Agricultura.
A decisão ocorre após a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) ter reportado, na semana passada, a incidência de um foco de peste suína africana em um javali encontrado próximo à fronteira da Alemanha com a Polônia. China, Japão, Coreia do Sul e Argentina também já anunciaram embargos à comercialização do produto alemão.
Em nota, o Ministério da Agricultura informou que enviou um comunicado solicitando informações detalhadas às autoridades sanitárias da Alemanha sobre as medidas de biossegurança adotadas pelas plantas industriais de carnes do país.
A preocupação com o fornecimento de alimentos seguros foi, inclusive, tema de declaração conjunta assinada pelos ministros da agricultura da Argentina, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e México,  na qual ressaltam a importância de manter o fluxo do comércio agrícola durante a pandemia.

Declaração Conjunta de Líderes de Agricultura do Hemisfério Ocidental sobre Comércio de Alimentos

“Nós, os Ministros da Agricultura da Argentina, Brasil, Canadá, México e Estados Unidos, expressamos nossas mais profundas condolências pela trágica perda de vidas sofrida em todo o mundo como resultado da pandemia Covid-19 e expressamos nosso grande apreço por todos os trabalhadores da linha de frente nos setores de saúde, agricultura e outros, que abnegadamente dedicam seus esforços em benefício de terceiros.
Enquanto enfrentamos os efeitos desta crise, cadeias de suprimentos agrícolas confiáveis e resilientes continuam sendo essenciais para garantir a disponibilidade de alimentos seguros e nutritivos em todo o mundo. Nossas nações tomaram as medidas necessárias para manter as cadeias de suprimentos agrícola operacionais, garantindo a continuidade da produção e distribuição de produtos seguros e de qualidade, ao mesmo tempo em que asseguraram a saúde e o bem-estar dos trabalhadores do setor agrícola. Estamos abertos para negócios. Podem contar conosco como fornecedores de alimentos seguros e de alta qualidade.
Como líderes agrícolas do hemisfério ocidental, com nossos países representando 35 por cento das exportações globais de alimentos, reiteramos a importância de manter os fluxos de comércio de produtos agrícolas e evitar medidas restritivas injustificadas, de forma a manter os mercados abertos e garantir a segurança alimentar global, especialmente para os mais vulneráveis. Ressaltamos a orientação publicada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e pela Organização Mundial da Saúde em 7 de abril de 2020, que afirma, “não há evidências até o momento de transmissão por alimentos ou embalagens de alimentos de vírus que causam doenças respiratórias” e conclamamos os parceiros comerciais a permitirem que o comércio flua sem atrasos indevidos ou requisitos injustificados.
Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros e organizações regionais e internacionais relevantes para intercambiar informações, melhorar a coordenação e fortalecer nossa resposta global à crise.
Olhando para o cenário pós-pandemia, reconhecemos que a agricultura será um importante motor para a recuperação econômica. A inovação e o desenvolvimento tecnológico serão vitais para garantir que os sistemas alimentares se desenvolvam de forma sustentável para alimentar a crescente população mundial. A maneira como sairemos desta crise será nosso maior legado para um futuro de segurança alimentar e nutrição global.”
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