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Agro

- Publicada em 01 de Setembro de 2020 às 10:35

Agroindústria familiar prepara volta a Esteio

Feiras regionais chegam a representar 85% do faturamento de algumas agroindústrias

Feiras regionais chegam a representar 85% do faturamento de algumas agroindústrias


CLAITON DORNELLES /JC
As delícias da Feira da Agricultura Familiar, uma das principais atrações gastronômicas da Expointer, voltarão ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Com a confirmações do governo do Estado de que neste ano será realizada uma versão digital da feira, de 26 de setembro a 04 de outubro, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetag) agora estuda um formato para o seu principal evento no parque.
As delícias da Feira da Agricultura Familiar, uma das principais atrações gastronômicas da Expointer, voltarão ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Com a confirmações do governo do Estado de que neste ano será realizada uma versão digital da feira, de 26 de setembro a 04 de outubro, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetag) agora estuda um formato para o seu principal evento no parque.
Na tarde desta terça-feira (1/09) a entidade fará uma visita ao parque para ver as possibilidades tanto dentro do pavilhão da Agricultura Familiar quanto em outras áreas abertas. Uma das alternativas em análise é instalar um sistema de drive-thru no local. Sem sair do carro, os visitantes poderiam escolher produtos em alguns estandes e voltar para casa.
“Outra possibilidade é criar um sistema de tele entrega a partir de expositores da estiverem no parque com distribuição na Região Metropolitana”, antecipa Joel Silva, presidente da Fetag.
A maior preocupação da entidade é com a segurança sanitária, tanto dos expositores quanto dos visitantes. Silva ressalta que a Fetag pedirá apoio de técnicos da secretaria da Saúde para estabelecer protocolos necessários. Outra questão em estudo, diz Silva, é a forma de escolha dos produtores interessados em participar do evento.
“Já há diversos produtores ligando e querendo vir a Esteio e expor seus produtos, por isso seria necessário fazer uma seleção, o que precisamos elaborar de uma forma justa para todos”, revela Silva.
O presidente da Fetag afirma que até o final desta semana o formato e o critério de escolha dos expositores já deverá estar definido. Isso porque os produtores precisam de tempo para formar o seu estoque e ter uma produção razoável de alimentos e bebidas para expor.
“Não adianta vir ao parque e não ter mercadoria para mais do que dois ou três dias. Mas também estudamos como possibilidade fazer um rodízio de produtores, e assim mais agroindústrias poderia participar”, antecipa Silva.
O interesse dos pequenos agricultores de todo o Rio Grande do Sul se justifica pela importância desse tipo de feira para o faturamento de muitas agroindústrias. Na Expointer de 2019, por exemplo, a agroindústria familiar comercializou R$ 4,5 milhões, com mais de 300 bancas instaladas no pavilhão destinado ao setor. A última grande exposição agropecuária em que as indústrias familiares puderam comercializar seus produtos foi em março, durante a Expodireto, em Não-Me-Toque.
Com o mercado de feiras regionais pelo interior suspenso desde março, muitas dessas agroindústrias tiveram um baque nas finanças. Sem as feiras em diversas partes do Estado algumas agroindústrias perderam 85% de sua receita, de acordo com Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag. E houve perda também de produtos previstos para venda, como após o cancelamento da Expoagro Afubra, em Rio Pardo. Isso porque a maioria dos inscritos já estava com a produção pronta para expor e, sem conseguir recolocar tudo no mercado local, acabaram no prejuízo, especialmente quem tinha alimentos perecíveis.
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