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Agro

- Publicada em 20 de Agosto de 2020 às 03:00

Conab garante remoção de 8,5 mil toneladas de milho balcão ao Estado

A Conab fará a remoção de 8,5 mil toneladas de milho balcão para o Rio Grande do Sul nos próximos dias. O volume, que virá do Centro-Oeste, será disponibilizado para os produtores gaúchos nos armazéns de Cruzeiro do Sul (3,5 mil t), Marau (3 mil t) e Erechim (2 mil t) em até 10 dias. A informação foi repassada pela superintendente de Abastecimento Social da Conab, Diracy Lacerda, durante audiência na manhã desta quarta-feira com o deputado Heitor Schuch (PSB/RS), o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zaneti e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.
A Conab fará a remoção de 8,5 mil toneladas de milho balcão para o Rio Grande do Sul nos próximos dias. O volume, que virá do Centro-Oeste, será disponibilizado para os produtores gaúchos nos armazéns de Cruzeiro do Sul (3,5 mil t), Marau (3 mil t) e Erechim (2 mil t) em até 10 dias. A informação foi repassada pela superintendente de Abastecimento Social da Conab, Diracy Lacerda, durante audiência na manhã desta quarta-feira com o deputado Heitor Schuch (PSB/RS), o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zaneti e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.
O encontro tratou do problema de desabastecimento do milho para ração no Estado nas últimas semanas, agravado pela seca que provocou quebra de 27,7% da safra gaúcha. Além da falta do grão, os produtores de leite, aves e suínos reclamam do preço, elevado pela redução da oferta, e que chega a ser vendido hoje no mercado atacadista por até R$ 65,00 a saca de 60 quilos. O valor da Conab é mais atrativo, em torno de R$ 48,00 a saca, porém o pequeno número de armazéns credenciados obriga os agricultores a percorrerem longas distâncias, encarecendo o frete e tornando pouco atrativo o programa de milho balcão. "Precisamos ampliar o número de silos cadastrados, para melhorar a disponibilidade de estoque nas regiões produtoras do Estado, facilitando a logística e reduzindo o custo", destacou Schuch.
A superintendente garantiu que essa situação pode ser discutida junto ao Ministério da Agricultura, desde que haja um mapeamento da demanda. A Fetag ficou encarregada de fazer um levantamento ainda nesta semana junto as suas regionais sindicais do número de produtores e do volume necessário, bem como de empresas e cooperativas que possam ter interesse em participar do programa.
Outro pedido apresentado no encontro foi a ampliação da cota de compra na bovinocultura de leite, hoje de 35 quilos/animal/mês, considerado insuficiente para atender o consumo do rebanho. Diracy Lacerda adiantou que esse ponto deverá ser atendido a partir da revisão dos critérios da necessidade nutricional das vacas de leite.
Quanto à criação de um subsídio ao preço, reivindicado pelos produtores, Schuch afirmou que o pleito será apresentado ao Ministério da Agricultura, em audiência a ser agendada com a ministra Tereza Cristina em breve, sugerindo a publicação de portaria de excepcionalidade para permitir que, em função da oferta reduzida no Estado por causa da seca, o governo possa fornecer o produto a um custo menor por um tempo determinado, como já ocorreu em 2012, ano em que o RS também foi assolado por uma estiagem severa.
 
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