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2° Caderno

- Publicada em 10 de Novembro de 2021 às 03:00

BB vê desconto excessivo de ações ante outros bancos

Historicamente, ações de empresas sob controle do Estado costumam negociar com algum tipo de desconto em relação aos pares privados, frente ao risco intrínseco de interferência política no negócio. Na avaliação do Banco do Brasil, contudo, o desconto com que suas ações negociam na Bolsa de Valores é excessivo se comparado com a média de mercado.

Historicamente, ações de empresas sob controle do Estado costumam negociar com algum tipo de desconto em relação aos pares privados, frente ao risco intrínseco de interferência política no negócio. Na avaliação do Banco do Brasil, contudo, o desconto com que suas ações negociam na Bolsa de Valores é excessivo se comparado com a média de mercado.

"Estamos com nossa agenda de recomposição de rentabilidade, buscando alinhar nossa rentabilidade aos pares. Entendemos que temos um desconto muito grande, talvez excessivo, em relação aos preços das nossas ações", afirmou José Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira, meios de pagamentos e de relações com investidores do BB, durante teleconferência para comentar sobre os resultados do banco no terceiro trimestre de 2021.

Entre os grandes bancos com ações na Bolsa, as do conglomerado estatal são as que têm a maior queda no acumulado de 2021, até 8 de novembro, de aproximadamente 19,7% no intervalo. O Ibovespa cai cerca de 12% no mesmo período.

Segundo o vice-presidente do BB, a expectativa é obter um crescimento da carteira de crédito em 2022 em linha com o que se espera do mercado de forma geral, ao redor de um dígito alto.

A carteira de crédito da instituição financeira chegou a R$ 814,2 bilhões em setembro, alta de 11,4% em bases anuais, e de 6,2% ante junho de 2021, impulsionada pelo avanço em segmentos como o de pessoas físicas, com crescimento de 14,2% na comparação anual, de micro, pequenas e médias empresas, com alta de 24,6%, e de agronegócios, com 18,5%.

Frente aos resultados apresentados no terceiro trimestre, o banco revisou as projeções para o crescimento da carteira de crédito em 2021, de uma faixa entre 8% e 12% para algo ao redor de 14% a 16%.

A performance nos próximos exercícios, prevê Forni, deve ser impulsionada pelos mesmos segmentos que já têm se destacado nos últimos balanços.

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