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2° Caderno

- Publicada em 25 de Outubro de 2021 às 03:00

Contas externas mostram saldo negativo de US$ 1,7 bilhão em setembro

As contas externas tiveram saldo negativo de US$ 1,699 bilhão em setembro, informou na sexta-feira o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2020, o déficit foi de US$ 346 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

As contas externas tiveram saldo negativo de US$ 1,699 bilhão em setembro, informou na sexta-feira o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2020, o déficit foi de US$ 346 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a diferença na comparação interanual se deve ao resultado do superávit comercial que reduziu US$ 1,9 bilhão, enquanto os déficits em serviços e em renda primária recuaram US$ 391 milhões e US$ 96 milhões, respectivamente. "O déficit aumentou, embora permaneça em patamares baixos", explicou.

Em 12 meses, encerrados em setembro, o déficit em transações correntes é de US$ 20,702 bilhões, 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 19,349 bilhões (1,22% do PIB) em setembro de 2021 e déficit de US$ 32,260 bilhões (2,09% do PIB) no período equivalente terminado em setembro de 2020.

Segundo Rocha, a relação déficit-PIB em 12 meses se reduziu muito em razão dos efeitos da pandemia nas atividades, mas esse valor de 1,3% têm se mantido estável nos últimos três meses. Em 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, por exemplo, período pré-pandemia, o déficit em transações foi R$ 69 bilhões ou 3,79% do PIB. Já nos nove primeiros meses do ano, o déficit é de US$ 8,082 bilhões, contra saldo negativo de US$ 13,303 bilhões de janeiro a setembro de 2020.

As exportações de bens totalizaram US$ 24,489 bilhões em setembro, aumento de 33,9% em relação a igual mês de 2020. As importações somaram US$ 22,028 bilhões, incremento de 58,2% na comparação com setembro do ano passado. A balança comercial fechou com superávit de US$ 2,461 bilhões no mês passado, ante saldo positivo de US$ 4,365 bilhões em setembro de 2020. Segundo Rocha, o crescimento das importações se deve à nacionalização de equipamentos no âmbito do Repetro, com valor de US$ 1 bilhão.

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