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2° Caderno

- Publicada em 20 de Outubro de 2021 às 03:00

Atividade econômica cai 1% em agosto

Em um sinal de perda de fôlego, a atividade econômica caiu 1% no país em agosto, frente a julho, indica o Monitor do PIB, calculado pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Na comparação com agosto de 2020, houve alta de 4,4%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19).

Em um sinal de perda de fôlego, a atividade econômica caiu 1% no país em agosto, frente a julho, indica o Monitor do PIB, calculado pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Na comparação com agosto de 2020, houve alta de 4,4%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19).

A pesquisa ainda traz recorte trimestral. Conforme o monitor, a atividade cresceu 0,7% no trimestre móvel encerrado em agosto, frente ao imediatamente anterior, finalizado em maio. Em relação ao mesmo trimestre de 2020, houve alta de 6,7%.

O Monitor do PIB busca antecipar o ritmo da atividade econômica no Brasil. O resultado oficial do PIB é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O dado mais recente divulgado pelo IBGE é referente ao segundo trimestre deste ano. À época, o PIB encolheu 0,1%.

Na visão de analistas, o avanço da vacinação contra a Covid-19 representa um estímulo para a economia no segundo semestre. Setores que dependem da circulação de clientes, como serviços de bares, restaurantes e hotéis, apostam na imunização para retomar negócios. Por outro lado, o desempenho do PIB é ameaçado por uma série de riscos. Escalada dos preços, desemprego elevado, crise hídrica e turbulência política fazem parte da lista de preocupações.

Em meio a esse contexto, o mercado financeiro passou a elevar as estimativas para a inflação e reduzir as projeções de alta do PIB. As previsões mais recentes sinalizam IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 8,69% ao final de 2021, indica o boletim Focus divulgado na segunda-feira (18) pelo BC (Banco Central). O crescimento estimado para o PIB caiu para 5,01%.

"Mesmo depois de ter frustrado as expectativas no segundo trimestre do ano, ao apresentar queda de 0,1%, o PIB do Brasil continua enfrentando tempos mais difíceis do que projetávamos inicialmente", afirmou o Banco Original, em relatório, nesta terça-feira.

"Embora a perspectiva ainda seja de um segundo semestre positivo para a atividade econômica, que se beneficia da melhora gradual da pandemia e do avanço da vacinação, problemas como inflação elevada e persistência de falta de insumos continuam pesando sobre a recuperação", completou o banco.

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