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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2018 às 22:58

Farsul critica valor liberado no Plano Safra

Objetivo é colaborar para a melhora das políticas públicas, diz Gedeão

Objetivo é colaborar para a melhora das políticas públicas, diz Gedeão


/FREDY VIEIRA/JC
Até maio, a diferença entre o anunciado pelo Plano Safra 2017/2018 e o que foi retirado é de R$ 57,2 bilhões. Conforme levantamento realizado pela Farsul, com dados do Banco Central, o aumento efetivo do crédito disponível ao produtor rural, na comparação com o plano anterior, foi de 3,6%. Na prática, o resultado acaba sendo a redução do número de contratos e o aumento do valor médio deles, tornando o crédito inacessível para a maior parte dos produtores.
Até maio, a diferença entre o anunciado pelo Plano Safra 2017/2018 e o que foi retirado é de R$ 57,2 bilhões. Conforme levantamento realizado pela Farsul, com dados do Banco Central, o aumento efetivo do crédito disponível ao produtor rural, na comparação com o plano anterior, foi de 3,6%. Na prática, o resultado acaba sendo a redução do número de contratos e o aumento do valor médio deles, tornando o crédito inacessível para a maior parte dos produtores.
O descompasso entre os valores anunciados e os disponibilizados teve acentuação a partir de 2015. A diferença em 2007/2008 foi de R$ 6 bilhões, para o plano atual, a projeção da Farsul é que chegue a R$ 38,6 bilhões. O número de contratos de crédito rural caiu de 327.431 para 164.545 no período, enquanto o tíquete médio saltou de R$ 22.741,12 para R$ 188.778,13. A preocupação está na manutenção do formato atual, que acaba por acelerar o processo de seletividade do crédito.
O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, explica que o objetivo do estudo não é o de gerar polêmicas, mas colaborar para a melhora das políticas públicas, evitando o crescimento de distorções. "O Sistema Farsul entende que para esse aperfeiçoamento, a mensuração e análises são passos importantes e que cabem ao setor privado, e é isso que estamos fazendo", comenta.
A Farsul já havia feito levantamentos semelhantes nos anos anteriores, como lembra o economista-chefe, Antônio da Luz. "Queremos contribuir para que os planos agrícolas sejam cada vez mais eficazes. Buscamos fazer uma discussão sobre os resultados para que, olhando para eles, possamos ter políticas melhores. E o que mostram até aqui é que ainda há muito para ser feito", avalia.
 
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