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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2018 às 22:41

PCHs da Havan não são homologadas pela Aneel

Jefferson Klein
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, a homologação parcial do resultado do Leilão de Energia nº 01/2018 A-4 (quatro anos para a entrega da eletricidade a ser produzida) disputado no começo do mês de abril. Apesar de dois projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ligados ao grupo Havan (tradicionalmente reconhecido pela rede de varejo que ostenta réplicas da Estátua da Liberdade em suas lojas) terem saído vencedores dessa disputa, os empreendimentos, a serem implantados no Estado, ainda não foram legitimados pelo órgão regulador.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, a homologação parcial do resultado do Leilão de Energia nº 01/2018 A-4 (quatro anos para a entrega da eletricidade a ser produzida) disputado no começo do mês de abril. Apesar de dois projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ligados ao grupo Havan (tradicionalmente reconhecido pela rede de varejo que ostenta réplicas da Estátua da Liberdade em suas lojas) terem saído vencedores dessa disputa, os empreendimentos, a serem implantados no Estado, ainda não foram legitimados pelo órgão regulador.
A Aneel considerou que nove agentes vendedores, detentores da titularidade de 33 empreendimentos, atenderam aos requisitos de habilitação estabelecidos no edital do leilão. Contudo, ainda está pendente a documentação de seis empreendimentos pertencentes a cinco vendedores (entre os quais, os complexos vinculados à Havan). Não é a primeira vez que a agência faz a homologação parcial de um certame, e os documentos que faltam poderão ser apresentados futuramente. A Aneel não detalhou o que precisa ser apresentado.
As duas PCHs somarão uma potência instalada de, aproximadamente, 34,5 MW (0,8% da demanda média gaúcha) e significarão um investimento de cerca de R$ 186 milhões, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Um dos complexos é a PCH de Quebra Dentes, que será construída no rio Toropi, entre os municípios de Júlio de Castilhos e Quevedos, na Região Central do Estado. A usina ocupará uma área de 54,6 hectares, terá capacidade instalada para 22,36 MW e implicará investimento de R$ 115,7 milhões. A outra estrutura é a PCH de Salto do Guassupi, no rio Guassupi, entre Júlio de Castilhos e São Martinho da Serra, também situada na Região Central. Essa unidade terá 12,19 MW de potência, ocupará uma área de 79,3 hectares e significará um aporte de R$ 70,1 milhões.
 
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