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Economia

- Publicada em 04 de Junho de 2018 às 17:07

Juros curtos fecham em baixa e longos reduzem alta com dólar e exterior

Agência Estado
Os juros futuros de curto e médio prazos encerraram a sessão regular em baixa e os longos reduziram o avanço visto pela manhã e terminaram apenas com um viés de alta em alguns contratos. O desempenho das taxas é atribuído ao bom humor dos mercados internacionais, que leva a um recuo generalizado do dólar, somado ao fato de que hoje não houve notícias negativas no noticiário doméstico. A agenda local também foi fraca, o que permitiu aos investidores olharem mais para o exterior.
Os juros futuros de curto e médio prazos encerraram a sessão regular em baixa e os longos reduziram o avanço visto pela manhã e terminaram apenas com um viés de alta em alguns contratos. O desempenho das taxas é atribuído ao bom humor dos mercados internacionais, que leva a um recuo generalizado do dólar, somado ao fato de que hoje não houve notícias negativas no noticiário doméstico. A agenda local também foi fraca, o que permitiu aos investidores olharem mais para o exterior.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,710%, de 6,747% no ajuste de sexta-feira. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2020 terminou em 7,62%, de 7,67%. A taxa do DI para janeiro de 2021 caiu de 8,81% para 8,76%. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou estável em 10,57% e do DI janeiro de 2025 subiu de 11,30% para 11,35%.
Os vértices curtos e intermediários estiveram em baixa desde a primeira etapa dos negócios, mas os longos só tiveram alívio à tarde, na medida em que o dólar acelerava a queda e batia mínimas. Pela manhã, operadores do segmento de renda fixa também identificaram algum fluxo de zeragem de posições vendidas na ponta longa, segurando as taxas em alta naquele trecho.
Apesar da ausência de volatilidade nesta segunda-feira, os profissionais afirmam que as incertezas do cenário doméstico não autorizam qualquer tipo de otimismo para os ativos financeiros e classificam a melhora hoje como "frágil". Entre os riscos, depois do pedido de demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, o mercado se preocupa com o possível aumento da ingerência política nas empresas estatais e que pode se espalhar para outros setores, na medida em que a pressão sobre o governo aumentar. No horizonte mais próximo, está a percepção de que o governo pode alterar também a política de reajuste de preços para a gasolina, depois de já ter feito isso com o diesel. Além disso, há bastante pessimismo com o cenário eleitoral, em especial sobre o desempenho dos candidatos pró-reformas.
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