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Para Cairoli, plebiscito para privatizar estatais é 'anomalia' da Constituição gaúcha
Em discurso realizado no lançamento do programa para desburocratização do Estado, o vice-governador José Paulo Cairoli (PSD), que naquele momento ocupava a função de governador em exercício, fez críticas ao dispositivo da Constituição do Rio Grande do sul que prevê a realização de plebiscito para privatização de empresas estatais. "Temos na nossa Constituição Estadual uma anomalia que é o plebiscito", afirmou, referindo-se à exigência para conseguir alienar ativos como a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM). No discurso, Cairoli defende ainda a reeleição do governador Sartori (PMDB) e fez críticas a oposição que o governo enfrenta na Assembleia Legislativa. "Eu, que sou um cara muito prático, talvez um pouco demais, já sugeri para o Sartori: 'Vamos fechar a Assembleia, se organiza tudo e abre de novo'. Isso, infelizmente, neste momento, a gente não pode fazer. Então, tem de ser no debate, na discussão, na falta de quórum", disse.
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Em discurso realizado no lançamento do programa para desburocratização do Estado, o vice-governador José Paulo Cairoli (PSD), que naquele momento ocupava a função de governador em exercício, fez críticas ao dispositivo da Constituição do Rio Grande do sul que prevê a realização de plebiscito para privatização de empresas estatais. "Temos na nossa Constituição Estadual uma anomalia que é o plebiscito", afirmou, referindo-se à exigência para conseguir alienar ativos como a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM). No discurso, Cairoli defende ainda a reeleição do governador Sartori (PMDB) e fez críticas a oposição que o governo enfrenta na Assembleia Legislativa. "Eu, que sou um cara muito prático, talvez um pouco demais, já sugeri para o Sartori: 'Vamos fechar a Assembleia, se organiza tudo e abre de novo'. Isso, infelizmente, neste momento, a gente não pode fazer. Então, tem de ser no debate, na discussão, na falta de quórum", disse.