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Política

- Publicada em 02 de Maio de 2018 às 13:14

Temer assina acordos econômicos e sociais com o presidente do Suriname

Temer e Bouterse selaram acordos em áreas como a de cooperação técnica, defesa e segurança

Temer e Bouterse selaram acordos em áreas como a de cooperação técnica, defesa e segurança


Alan Santos/Presidência da República/Divulgação/JC
O presidente Michel Temer recebeu nesta quarta-feira (2) o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse, no Palácio do Planalto, às 11h. Após foto oficial, Temer e Bouterse se reuniram com ministros dos dois países. Em seguida, assinaram atos envolvendo o Brasil e o Suriname. 
O presidente Michel Temer recebeu nesta quarta-feira (2) o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse, no Palácio do Planalto, às 11h. Após foto oficial, Temer e Bouterse se reuniram com ministros dos dois países. Em seguida, assinaram atos envolvendo o Brasil e o Suriname. 
O país é parceiro estratégico do Brasil na fronteira norte. Ambos mantêm tradicional agenda de cooperação técnica e na área de defesa. O comércio bilateral voltou a crescer em 2017, alcançando US$ 40,1 milhões, com superávit a favor do Brasil de US$ 29,4 milhões.
Temer e Bouterse selaram acordos de cooperação técnica, temas econômico-comerciais, cooperação consular e migratória, cooperação em defesa e segurança e temas regionais.
Os termos dos acordos envolvem quatro ajustes complementares para a execução de projetos de cooperação técnica: Consolidação e Ampliação da Capacidade de Zoneamento Agroecológico e da Educação Ambiental do Suriname; Evoluindo da Agricultura Itinerante para Sistemas Agroflorestais no Suriname: Segurança Alimentar por meio da Agricultura Sustentável; Introdução do Cultivo Sustentável do Açaí no Interior do Suriname; Programa de Alimentação Escolar em Koewarasan, Distrito de Wanica.
Também há negociações em segurança pública, como o Memorando de Entendimento em Cooperação Interinstitucional entre a Polícia Federal do Brasil e o Corpo de Polícia do Suriname. Na área econômica, haverá assinatura de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos.
O presidente do Suriname é cercado de polêmicas, desde o período pós-independência do país, em 1975. Como general do Exército, ele comandou um governo militar que gerou críticas nos anos 80. Bouterse é suspeito de ter liderado atos violentos que provocaram mortes de civis, em 1982. Porém, ele sempre negou a acusação.
Em 1988, com a redemocratização no país, Bouterse deixou a Presidência, ocupando-a novamente em 2010, após vencer eleições indiretas. Em 2015, conseguiu a reeleição. Em 1999, foi julgado na Holanda à revelia e condenado por tráfico de drogas. Não chegou a ser preso.
Colonizado pela Holanda, o Suriname é um país com características singulares, como o idioma oficial que é o neerlandês. Com pouco mais de 2,8 milhões de habitantes, o país vive às voltas com uma economia instável e baseada na produção agrícola e mineral.
Há grupos isolados de brasileiros que vivem no Suriname. O cálculo é que sejam cerca de 15 mil, a maioria garimpeiros em busca de metais preciosos. A exploração mineral gera recursos para o país, mas também gera controvérsias, como recentemente um projeto apontado por setores da sociedade como discriminatório.
Em 2009, um grupo de 80 brasileiros que viviam do garimpo foi atacado na região de Albina. Na ocasião, a violência gerou reações internacionais.
Folhapress
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