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Geral

- Publicada em 28 de Maio de 2018 às 22:35

Pampas Safari passará por nova vistoria nos próximos dias

Igor Natusch
Está programada para os próximos dias uma nova vistoria da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Gravataí (FMMA), que deve averiguar a situação em torno dos cervos no terreno do antigo Pampas Safari. Após vários desdobramentos jurídicos, o abate de cerca de 300 animais, que chegou a ser autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segue vetado pela Justiça. A suspeita é de que um número ainda incerto de animais tenha contraído tuberculose.
Está programada para os próximos dias uma nova vistoria da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Gravataí (FMMA), que deve averiguar a situação em torno dos cervos no terreno do antigo Pampas Safari. Após vários desdobramentos jurídicos, o abate de cerca de 300 animais, que chegou a ser autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segue vetado pela Justiça. A suspeita é de que um número ainda incerto de animais tenha contraído tuberculose.
Segundo Jackson Müller, presidente da FMMA, a situação envolvendo a paralisação dos caminhoneiros fez com que a prefeitura tivesse que contingenciar o uso de combustível, o que atrasou a inspeção por alguns dias. Uma decisão da 1ª Vara Cível de Gravataí garante à fundação conferir se os proprietários do Pampas Safari estão cumprindo adequadamente as exigências referentes à sobrevivência e ao bem-estar das 17 espécies que se encontram no terreno de 320 hectares.
Em incursões anteriores, a FMMA constatou que os cervos estão alimentados e em boas condições de saúde. Além disso, estaria sendo cumprida a determinação de manter machos e fêmeas em espaços separados, de forma a impedir a reprodução. A contagem dos animais tem sido feita com uso de drones, aproveitando situações em que eles se reúnem para comer, e a quantidade tem se mantido estável, aponta Müller.
Exames feitos em 2013 e apresentados pelos proprietários do Pampas Safari apontavam que mais de 35% dos espécimes estariam doentes, mas testes posteriores não detectaram a presença de tuberculose em nenhum dos animais. Além do alegado risco sanitário causado pela tuberculose, os donos do local dizem que, como o negócio está fechado, desejavam o abate para reduzir custos e para vender a carne dos não contaminados a estabelecimentos comerciais.
A prefeitura de Gravataí também tenta retomar negociações com grupos interessados em receber não apenas os cervos, mas outros exemplares que habitam o local, como hipopótamos, zebras, emas e dromedários. "Há várias consultas, em especial de locais que desejam compor plantel de determinadas espécies e ter companhia para animais (que já possuem)", explica Müller. "Mas é preciso ter cuidado na entrega, seguir critérios de segurança e vigilância sanitária, e garantir que os animais vão ser bem tratados. Queremos conduzir o processo com seriedade", garante.
 
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