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- Publicada em 07 de Maio de 2018 às 06:48

Vinícola Giaretta e AVR apostam no vinho em lata

Por enquanto empresários lançaram o Ovnih Branco, refrescante e com um marcante final seco, e o Ovnih Rosé, que se destaca por sua leveza e aroma

Por enquanto empresários lançaram o Ovnih Branco, refrescante e com um marcante final seco, e o Ovnih Rosé, que se destaca por sua leveza e aroma


MAIKA RUPOLO/OVNIH/DIVULGAÇÃO/JC
Já pensou em beber vinhos finos em lata? Sim, isso já existe. A Vinícola Giaretta e a AVR (Águas Vão Rolar), novo projeto dos fundadores da Cerveja Coruja, trazem novidades para o mercado vitivinífero e propõem que o vinho seja apreciado de forma inusitada, prática e moderna.
Já pensou em beber vinhos finos em lata? Sim, isso já existe. A Vinícola Giaretta e a AVR (Águas Vão Rolar), novo projeto dos fundadores da Cerveja Coruja, trazem novidades para o mercado vitivinífero e propõem que o vinho seja apreciado de forma inusitada, prática e moderna.
Batizado de Ovnih (sigla para Objeto Vinífero Não Identificado), o novo produto tem duas versões: o Ovnih Branco, refrescante e com um marcante final seco, e o Ovnih Rosé, que se destaca por sua leveza e aroma. O produto também é comercializado em barris para tomar na pressão, ao mesmo estilo de chopes, com foco em bares e restaurantes. Estão previstos ainda os lançamentos de um espumante Moscatel e de uma aguardada versão do espumante com lúpulo em três formatos: em lata, barril e também em garrafa, este último produzido pelo método champenoise.
O vinho em lata de alumínio tem seu propósito. Segundo dados da Nielsen, as vendas de vinhos em lata cresceram 122% em 2016. Para os produtores, isso acontece pois, além de preservar os atributos do vinho, mantendo-o isolado da luz, também tem outras vantagens sobre o vidro. A lata se destaca pela praticidade, é mais portátil, fácil de gelar e de reciclar do que as embalagens tradicionais. Por apresentar menor quantidade, também é ideal para quem deseja apreciar um bom vinho, mas não quer abrir uma garrafa inteira.
Rafael Rodrigues e Micael Eckert, arquitetos e cervejeiros, propõem a inovação. A dupla, conhecida por criar a Cerveja Coruja, busca agora construir novas experiências por meio de bebidas, embalagens e formas de consumir. Eles já têm em sua trajetória a criação de bebidas artesanais, o que ajuda a conhecer o tempo correto dos processos e realçar as características naturais de cada ingrediente. Pioneirismo, originalidade e sabor são as marcas dos resultados líquidos de suas colaborações estratégicas com parceiros renomados.
Os vinhos das latinhas são produzidos pela Vinícola Giaretta, em Guaporé, que carrega a tradição dos antepassados em produção artesanal de vinhos. Com vinhedos próprios, o cuidado no cultivo é feito pelos integrantes da família, sempre atentos aos diversos fatores que influenciam na produção dos varietais existentes, resultando em uvas com nível pleno de maturação, se aproximando da excelência.

Mundo afora

Os vinhos em lata ainda são bem incomuns no Brasil, mas já começam a aparecer em vários cantos do mundo. Países como Estados Unidos, Itália, França e Nova Zelândia já produzem uma grande variedade desses vinhos, apostando na conquista de um público mais jovem, com faixa etária entre 21 e 35 anos. Entre os exemplos mais conhecidos estão a vinícola australiana Barokes Wines e também a californiana Coppola, do diretor de cinema Francis Ford Coppola.