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Dia da Indústria

- Publicada em 17 de Maio de 2018 às 01:11

Rio Grande do Sul se destaca pela diversidade na matriz energética


GABRIEL XAVIER/DIVULGAÇÃO/JC
Historicamente, a matriz energética gaúcha sempre esteve baseada na geração hidrelétrica, seja por meio das usinas ou das pequenas centrais. De acordo com a última edição do Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, mais de 57% do volume de energia gerada no Estado corresponde a hidreletricidade. A queima de combustíveis fósseis ou de biomassa vem em segundo lugar, representando cerca de 24% do total. O perfil climático do Estado, porém, possibilitou o crescimento da geração de energia a partir de uma fonte inesgotável e limpa: o vento, abundante em muitos pontos do território. Os grandes cataventos que embelezam a paisagem também estão, aos poucos, transformando a economia das localidades por onde passam.
Historicamente, a matriz energética gaúcha sempre esteve baseada na geração hidrelétrica, seja por meio das usinas ou das pequenas centrais. De acordo com a última edição do Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, mais de 57% do volume de energia gerada no Estado corresponde a hidreletricidade. A queima de combustíveis fósseis ou de biomassa vem em segundo lugar, representando cerca de 24% do total. O perfil climático do Estado, porém, possibilitou o crescimento da geração de energia a partir de uma fonte inesgotável e limpa: o vento, abundante em muitos pontos do território. Os grandes cataventos que embelezam a paisagem também estão, aos poucos, transformando a economia das localidades por onde passam.
De acordo com a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, estão no Rio Grande do Sul e no Nordeste os sítios mais adequados para a instalação dos parques eólicos, devido aos ventos fortes e constantes. "Quando surgiu a tecnologia para aproveitar o vento, os custos de instalação eram pouco atrativos. Em 2017, porém, a eólica já foi considerada a fonte de energia mais barata do Brasil", afirma Elbia. Ela ressalta ainda que a energia eólica não vai substituir as outras fontes, mas integrar-se a elas para abastecer o sistema. Essa complementariedade de fontes garante segurança para que o País cresça com riscos mínimos de apagões ou falta de energia.
Exemplo desse crescimento foi o Complexo Eólico Pontal, em Viamão, inaugurado em agosto de 2017, com investimento de R$ 330 milhões da Enerplan. São 25 aerogeradores, totalizando 59,8 MW de capacidade, já em funcionamento. A energia gerada pelos três parques do complexo ultrapassa a capacidade de consumo de Viamão. O excedente entra na linha de transmissão do sistema e fica disponível para as companhias distribuidoras.
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