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Dia da Indústria

- Publicada em 14 de Maio de 2018 às 15:28

Pujança no campo contrasta com incerteza para o futuro


TIAGO FRANCISCO/SISTEMA FARSUL/DIVULGAÇÃO/JC
Motor do PIB brasileiro, equilíbrio da balança comercial, empregador poderoso, fonte de riqueza à prova de instabilidade. Basta olhar os números para atestar a vocação agrícola cada vez mais pujante no País. O Rio Grande do Sul, com sua diversidade, se inscreve como um dos principais atores nesse cenário. Para as lideranças do setor, o presente é de crescimento. O futuro, no entanto, ainda não está escrito e, caso não ocorram mudanças estruturais importantes, pode se revelar bem mais acanhado.
Motor do PIB brasileiro, equilíbrio da balança comercial, empregador poderoso, fonte de riqueza à prova de instabilidade. Basta olhar os números para atestar a vocação agrícola cada vez mais pujante no País. O Rio Grande do Sul, com sua diversidade, se inscreve como um dos principais atores nesse cenário. Para as lideranças do setor, o presente é de crescimento. O futuro, no entanto, ainda não está escrito e, caso não ocorram mudanças estruturais importantes, pode se revelar bem mais acanhado.
O protagonista da sequência de resultados positivos é a soja, cuja safra 2018 é estimada em 117 milhões de toneladas, segundo o IBGE, e vem promovendo uma mudança profunda no perfil agrícolanacional, especialmentedo Estado, onde avança por áreas antes consagradas a outras culturas. Mas nem só de soja vive o agronegócio. Arroz, trigo, milho, fumo e pecuária são alguns dos cultivos mais consolidados e, ao lado de novas iniciativas, como uvas e oliveiras, formam a complexa colcha de retalhos do setor.
A riqueza gerada por essa imensa engrenagem extrapola os limites das propriedades. China, União Europeia e Estados Unidos são os três principais mercados dos produtos agrícolas, especialmente soja. Lideranças do setor, no entanto, preferem ver a euforia com cautela. O presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag), Carlos Joel da Silva, afirma que, ao mesmo tempo em que o agronegócio brasileiro bate recordes de produtividade, o produtor amarga a pouca lucratividade.
O cooperativismo atua em muitos segmentos que vêm encolhendo ou encontrando dificuldades. “Nossa proposta é que haja mais verticalização para entregar produtos agrícolas cada vez mais beneficiados ao mercado, e não apenas commodities. É uma forma de assegurar a rentabilidade e a saúde financeira do produtor”, comenta o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), Paulo Pires.
Para além da porteira, os desafios do agronegócio gaúcho são maiúsculos. Infraestrutura para escoamento, acesso à tecnologia e insumos a preços competitivos e concorrência com o Mercosul são alguns dos entraves . “É preciso desinchar o Estado para fazer investimentos em infraestrutura. Sem isso morremos abraçados na ineficiência”, sentencia o presidente da Farsul, Gedeão Pereira.
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