Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Maio de 2018 às 22:27

Menos de 10% das revendas gaúchas contam com GLP

Abastecimento de gás de cozinha foi mais impactado no Interior do que em Porto Alegre

Abastecimento de gás de cozinha foi mais impactado no Interior do que em Porto Alegre


SILVIO WILLIAMS/JC
Jefferson Klein
Considerado como um produto essencial para a população, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) está enfrentando muitas dificuldades para chegar nas residências dos gaúchos. O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet, calcula que menos de 10% dos revendedores do Estado tenham, neste momento, gás de cozinha para comercializar.
Considerado como um produto essencial para a população, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) está enfrentando muitas dificuldades para chegar nas residências dos gaúchos. O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet, calcula que menos de 10% dos revendedores do Estado tenham, neste momento, gás de cozinha para comercializar.
Essa situação, apesar de ser mais tranquila em Porto Alegre, tem afetado comerciantes. Representante da Ultragaz há 14 anos, Ilson, que tem um centro de distribuição na rua Barão do Amazonas, no bairro Partenon, explica que, em todo o tempo que trabalha nesse ramo, "nunca tinha passado por uma crise dessas. Nossa distribuidora, que nos fornecia 100 botijões por dia, hoje, está repassando 30". Ele ressaltou que, no último domingo, ficou sem produto para vender e, na segunda-feira, "sem gasolina para fazer entregas, e estamos pedindo para os clientes virem buscar". 
Tonet comenta que o abastecimento dos revendedores na Capital não é constante, mas alcança algo em torno de 30% dos estabelecimentos que vendem gás de cozinha. "Nos demais municípios, que vão se distanciando da Capital, esse percentual vai diminuindo até zerar, não tendo gás", alerta o dirigente. O presidente do Singasul cita o exemplo de Cachoeira do Sul, que já não registra oferta do produto.
São aproximadamente 6 mil revendedores ativos no Rio Grande do Sul, sendo que cerca de 400 deles atuam em Porto Alegre. Tonet reforça que, quanto mais distante da Região Metropolitana, onde estão concentradas as distribuidoras de GLP, pior fica a situação, porque aumenta a dificuldade logística para o gás chegar. O dirigente cita o caso de três caminhões que estão carregados, cada um deles com mil botijões, e que se encontravam, desde a semana passada até ao meio-dia desta terça-feira, bloqueados entre Farroupilha e Caxias do Sul, na ERS-122.
"Tudo está dependendo da possibilidade de os caminhões irem e virem, para todos os produtos, não somente para o gás de cozinha", enfatiza o presidente do Singasul. Tonet acredita que, com o fim dos bloqueios, ainda levará em torno de duas semanas para normalizar a operação das revendedoras de gás de cozinha no Rio Grande do Sul. "Não tem como recuperar toda a capacidade de estoque, que é de três a quatro dias, em todas as regiões", adianta. Outra dificuldade prevista pelo dirigente é o atendimento da demanda reprimida que virá após o final da greve.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO