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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2018 às 19:18

Rodoviária e aeroporto de Porto Alegre garantem operação temporária

Rodoviária deve manter serviços de transporte, mesmo com as dificuldades

Rodoviária deve manter serviços de transporte, mesmo com as dificuldades


CLAITON DORNELLES /JC
Jefferson Klein
Apesar dos impactos da greve dos caminhoneiros, principalmente por causa da escassez de combustíveis, tanto o aeroporto Salgado Filho como a rodoviária de Porto Alegre terão suas operações mantidas, pelo menos por enquanto. O aeroporto recebeu nessa quinta-feira dois abastecimentos de querosene de aviação, um pela manhã e outro pela tarde, com cinco caminhões-tanque, o que garante a normalidade dos voos até ao meio dia desta sexta-feira. Já os ônibus da rodoviária manterão o transporte, mesmo com as dificuldades, até quarta-feira.
Apesar dos impactos da greve dos caminhoneiros, principalmente por causa da escassez de combustíveis, tanto o aeroporto Salgado Filho como a rodoviária de Porto Alegre terão suas operações mantidas, pelo menos por enquanto. O aeroporto recebeu nessa quinta-feira dois abastecimentos de querosene de aviação, um pela manhã e outro pela tarde, com cinco caminhões-tanque, o que garante a normalidade dos voos até ao meio dia desta sexta-feira. Já os ônibus da rodoviária manterão o transporte, mesmo com as dificuldades, até quarta-feira.
O gerente de operações da rodoviária, Jorge Rosa, adianta que algumas grades de horários das empresas de ônibus poderão ser alteradas. Alguns horários que apresentam baixa procura poderão ser cancelados, por enquanto, e os passageiros deslocados para outros períodos que possuem maior demanda. Atualmente, a rodoviária da Capital registra 520 horários diários de ônibus.
Rosa também salienta que o consumidor que comprou passagem para essa quinta-feira, dia 24 de maio, mas não conseguiu acessar a rodoviária devido à greve dos caminhoneiros, poderá pedir o reembolso ou uma nova passagem. Conforme o gerente, as companhias de transporte de passageiros possuem uma “sobrevida” em relação aos automóveis de motoristas particulares por contarem com centrais de abastecimento em suas bases. Além disso, Rosa informa que as empresas optaram por abastecer nos postos que ainda tinham diesel para economizar o máximo de reserva de combustível possível.
Porém, Rosa adianta que se a greve dos caminhoneiros se alongar, além da próxima quarta-feira, a rodoviária terá que interromper as atividades. No caso do aeroporto, a perspectiva é que novas remessas de querosene de aviação cheguem para as operações não serem interrompidas. Na tarde de quinta-feira, tanto a Fraport, que administra o complexo, como as companhias aéreas receberam diversas ligações telefônicas checando se os voos estavam confirmados ou não. O trabalhador portuário Alexandre Kunz, que tinha voo marcado para sexta-feira para Curitiba, estava na quinta-feira no Salgado Filho tentando antecipar e garantir sua viagem. Kunz diz que a sua decisão passou justamente pelo receio dos reflexos da paralisação dos caminhoneiros. Ele argumenta que a categoria está brigando por algo que acredita, mas não defende a maneira que está sendo feita a manifestação.
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