Os juros futuros operam em alta firme na manhã desta quinta-feira (24) acompanhando o dólar, na esteira do mau humor com os aumentos de combustíveis que levaram à greve dos caminhoneiros e seus impactos na Petrobras, contas públicas e na economia como um todo.
Além disso, o ambiente também é negativo no exterior. Lá fora, o petróleo recua após um aumento inesperado dos estoques da commodity nos Estados Unidos, beneficiando o dólar ante moedas ligadas a commodities. Também pesa a informação de que os EUA tem planos de abrir uma investigação sobre importações de carros, numa iniciativa que pode levar Washington a impor novas tarifas e renova temores de que ocorra uma "guerra comercial".
No radar local estão ainda o desempenho das contas externas brasileiras em abril (10h30min) e o leilão de títulos públicos do Tesouro (11 horas). Já o fluxo de Investimento Direto do País (IDP) deve diminuir em relação a março (US$ 6,539 bilhões), indo de US$ 2 bilhões a US$ 5,2 bilhões. A partir do intervalo de 25 estimativas, a mediana encontrada é de US$ 3 bilhões.
Às 9h48min desta quinta, o DI para janeiro de 2019 estava a 6,60%, de 6,596% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2020 estava em 7,48%, de 7,44%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 subia a 8,63%, de 8,58% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2023 avançava a 10,08%, de 9,99% no ajuste da véspera. O dólar à vista subia 0,47%, aos R$ 3,6405. O dólar futuro de junho ganhava 0,34%, aos R$ 3,6420.