O ouro fechou em alta ligeira nesta sexta-feira (18) ganhando algum alívio com a queda dos rendimentos dos Treasuries. Ambos são vistos como ativos seguros em tempos de incerteza, mas, como o metal não rende juros, ele costuma perder atratividade diante de avanços dos yields dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, o que ocorreu na sessão de ontem - daí, o relativo fôlego para a commodity vindo do cenário de hoje.
Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato futuro de ouro para junho teve alta de 0,15%, a US$ 1.291,30 a onça-troy. Na semana, contudo, o metal acumulou perda de 2,23%, penalizado pelo rali do dólar ante moedas rivais e emergentes nas últimas semanas.
Apesar de o ouro ter sofrido um forte declínio semanal, alguns analistas esperam que o rali da divisa americana esfrie daqui para frente à medida que dados econômicos mostrarem moderação da atividade nos EUA.
"Esperamos que investidores e consumidores de longo prazo construam um piso para o metal amarelo mesmo que ele permaneça ignorado por gestores ativos de recursos caçando retornos mais atraentes no curto prazo", dizem analistas do ING em nota a clientes.