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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2018 às 16:27

Petróleo fecha em baixa, com foco no dólar forte e na relação entre EUA e Irã

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo mostraram certa volatilidade durante o pregão desta sexta-feira (18) mas fecharam em baixa, pressionados pelo dólar mais valorizado. Ao mesmo tempo, os investidores continuaram a monitorar a possibilidade de que os Estados Unidos apliquem sanções ao Irã que prejudiquem as exportações da commodity do país persa e também a eleição presidencial da Venezuela.
Os contratos futuros de petróleo mostraram certa volatilidade durante o pregão desta sexta-feira (18) mas fecharam em baixa, pressionados pelo dólar mais valorizado. Ao mesmo tempo, os investidores continuaram a monitorar a possibilidade de que os Estados Unidos apliquem sanções ao Irã que prejudiquem as exportações da commodity do país persa e também a eleição presidencial da Venezuela.
O petróleo WTI para julho, contrato mais líquido, fechou em queda de 0,28%, a US$ 71,37 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho caiu 1,00%, a US$ 78,51 o barril, na ICE.
A perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos e certa cautela nos mercados internacionais favoreceram o dólar, que subiu ante as moedas fortes e também as de países emergentes e ligados a commodities. Nesse contexto, o petróleo, cotado na divisa americana, fica mais caro para os detentores de outras moedas, o que reduz o apetite dos investidores.
Os preços flutuaram ainda à espera de novidades sobre o caso do Irã. A francesa Total, uma gigante do setor, informou nesta semana que se retiraria de um acordo para desenvolver um campo de gás no país, por temor de sofrer com sanções dos EUA, em um sinal negativo para Teerã. Membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o Irã pode nesse contexto enfrentar mais dificuldades para exportar e conseguir produzir menos, o que influiria no mercado internacional.
Na semana passada, os EUA decidiram abandonar o acordo nuclear internacional com o Irã, o que abriu caminho para novas sanções americanas, embora outras nações envolvidas, como a França, o Reino Unido e a Alemanha, desejem manter a iniciativa em vigor.
A Venezuela também está no radar dos investidores, antes da eleição presidencial deste domingo. Na avaliação de Stephen Brennock, da corretora PVM Oil Associates, o presidente Nicolás Maduro deve ser reeleito, o que provocará descontentamento do governo do presidente americano, Donald Trump. Com isso, Trump poderia impor novas sanções contra o país sul-americano, também integrante da Opep.
Na agenda de hoje, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos continuou em 844 na última semana. Na comparação anual, houve alta de 124.
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