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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2018 às 21:35

Eletrosul planeja repor aerogeradores destruídos

Ventos de 250 km/h destruíram as estruturas, que faziam parte do complexo eólico Cerro Chato

Ventos de 250 km/h destruíram as estruturas, que faziam parte do complexo eólico Cerro Chato


/DANIEL BADRA/AGÊNCIA FREELANCER/JC
Jefferson Klein
Passados mais de três anos que um intenso temporal ocasionou a queda de oito torres de geração eólica do complexo Cerro Chato, em Santana do Livramento, a Eletrosul planeja repor essas estruturas. O diretor-presidente da estatal, Gilberto Odilon Eggers, informa que nos próximos dois a três meses haverá o detalhamento do plano. Entre os pontos que serão debatidos está a definição de quais equipamentos serão adquiridos para substituir os antigos.
Passados mais de três anos que um intenso temporal ocasionou a queda de oito torres de geração eólica do complexo Cerro Chato, em Santana do Livramento, a Eletrosul planeja repor essas estruturas. O diretor-presidente da estatal, Gilberto Odilon Eggers, informa que nos próximos dois a três meses haverá o detalhamento do plano. Entre os pontos que serão debatidos está a definição de quais equipamentos serão adquiridos para substituir os antigos.
Eggers prefere não adiantar qual o investimento que será desembolsado ou o tempo que a iniciativa levará para ser concluída. Na época em que o incidente ocorreu, em dezembro de 2014, a Eletrosul divulgou um comunicado relatando que as estruturas foram derrubadas pelo impacto das rajadas de vento, que chegaram a 250 km/h. Os aerogeradores afetados pelo vendaval tinham 136 metros de altura e cada um pesava aproximadamente 600 toneladas. O complexo eólico Cerro Chato possuía 108 aerogeradores, totalizando uma capacidade instalada de 216 MW (cerca de 5% da demanda média de energia do Estado, atualmente). Cada aerogerador verificava 2 MW de capacidade instalada.
Porém, além das oito torres que caíram, o diretor de Planejamento e Programas da Secretaria de Minas e Energia, José Francisco Braga, recorda que outras 19 foram danificadas, fazendo com que 54 MW ficassem fora de operação por problemas técnicos até hoje. Braga ressalta ainda que a Eletrosul está discutindo legalmente com a empresa argentina Impsa, que construiu as torres, a questão dos danos (a dúvida consiste se não houve erro no projeto das estruturas, o que poderia explicar o fato dos equipamentos não terem resistido aos ventos). Sem contar esse volume de energia, indisponível no momento, o Rio Grande do Sul possui 76 parques eólicos em operação, distribuídos por nove municípios, contemplando 1.774 MW.
Esse patamar pode ser elevado (apesar da perspectiva de uma acirrada competição com empreendimentos nordestinos) através do leilão de energia marcado pelo governo federal para 31 de agosto. Contando somente projetos a serem desenvolvidos no Rio Grande do Sul, foram inscritas um total de 107 iniciativas, sendo 99 eólicas (2.681 mil MW), cinco pequenas centrais hidrelétricas (48 MW), uma térmica a carvão (600 MW), uma hidrelétrica (35 MW) e uma central geradora hidráulica (5 MW).
No total do País, foram cadastrados para esse certame 1.080 complexos, somando 57.959 MW de capacidade instalada. A fonte eólica foi a com maior oferta em número de projetos cadastrados (926), sendo superada pela fonte termelétrica em potência, com mais de 29 mil MW. Destaca-se ainda a potência ofertada para projetos a gás natural, com mais de 27 mil MW em 36 empreendimentos cadastrados.
 
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