Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2018 às 16:43

Petróleo fecha em baixa, mas apresenta ganhos de mais de 1% na semana

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo oscilaram entre ganhos e perdas nesta sexta-feira (11) mas se firmaram no campo negativo e fecharam em baixa, mas próximos do maior nível em mais de três anos, que foi alcançado após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar Washington do acordo nuclear internacional com o Irã.
Os contratos futuros de petróleo oscilaram entre ganhos e perdas nesta sexta-feira (11) mas se firmaram no campo negativo e fecharam em baixa, mas próximos do maior nível em mais de três anos, que foi alcançado após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar Washington do acordo nuclear internacional com o Irã.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,92%, a US$ 70,70 por barril, enquanto o Brent para entrega em julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,45%, a US$ 77,12 por barril. Apesar da queda, os dois contratos apresentaram ganhos na semana: o Brent subiu 3,01% e o WTI avançou 1,41%.
O movimento de Trump na terça-feira para retirar os EUA do pacto internacional de 2015, com a finalidade de conter o programa nuclear iraniano, abriu o caminho para a reimposição de sanções econômicas dos EUA contra o país persa. A expectativa de que as sanções irão novamente frustrar a indústria petrolífera do Irã e limitar a oferta global ajudou a elevar os preços em cerca de 5% desde o anúncio.
No passado, as penalidades contra Teerã reduziram as exportações de petróleo do país em cerca de 1 milhão de barris por dia, de acordo com o governo americano. No entanto, como a União Europeia e outros atores internacionais decidiram manter o acordo, as sanções dos EUA provavelmente afetarão apenas cerca de 350 mil barris por dia, uma vez restabelecidas dentro de seis meses, de acordo com analistas do MUFG Union Bank.
O aumento dos preços nesta semana levou à especulação do mercado de petróleo de que o Brent poderia atingir, novamente, o valor de US$ 100 por barril - um nível não visto desde antes da queda dos preços do petróleo no fim de 2014. "A decisão dos EUA de se retirar do acordo nuclear com o Irã foi claramente o principal impulsionador da semana, com a possível perda da produção iraniana, já que o mercado já enfrenta um equilíbrio entre oferta e demanda", disseram analistas da Schneider Electric.
Nesta quinta-feira, o Bank of America Merrill Lynch previu nesta quinta-feira uma meta de preços do Brent de US$ 90 por barril no segundo trimestre de 2019, enquanto observa um "risco de US$ 100 por barril" de petróleo no próximo ano. "Apesar disso, estamos preocupados com o fato de que essas dinâmicas de mercado podem se desdobrar em um período de tempo mais curto", escreveram os analistas em nota.
Os investidores também monitoraram a Baker Hughes, que informaram um avanço de 10 plataformas e poços em atividade nos EUA, para 844 na semana. Fonte: Dow Jones Newswires.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO