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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2018 às 12:20

Votorantim reverte prejuízo e tem lucro de R$ 150 milhões no 1º trimestre

Agência Estado
A Votorantim S.A., holding que concentra Votorantim Cimentos, Nexa, CBA, Fibria, entre outros, registrou lucro líquido de R$ 150 milhões no primeiro trimestre de 2018, revertendo um prejuízo de R$ 546 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 20% no período, totalizando R$ 6,8 bilhões. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,1 bilhão, 87% acima do obtido no primeiro trimestre de 2017, com margem de 17%.
A Votorantim S.A., holding que concentra Votorantim Cimentos, Nexa, CBA, Fibria, entre outros, registrou lucro líquido de R$ 150 milhões no primeiro trimestre de 2018, revertendo um prejuízo de R$ 546 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 20% no período, totalizando R$ 6,8 bilhões. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,1 bilhão, 87% acima do obtido no primeiro trimestre de 2017, com margem de 17%.
De acordo com release de resultados da empresa, o ganho positivamente impactado pela alta nos preços dos metais na London Metal Exchange (LME) e também por maiores volumes de vendas das operações de cimento e de alumínio primário no mercado doméstico.
Além disso, no primeiro trimestre de 2018, o lucro líquido da Votorantim S.A. sofreu efeito positivo do melhor resultado apresentado pelas empresas reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial, principalmente Fibria e Banco Votorantim.
Os investimentos no primeiro trimestre de 2018 totalizaram R$ 345 milhões, uma redução de 39% em relação aos mesmos três meses de 2017. Os projetos de expansão representaram 35% do total dos aportes do período, sendo que 41% desse valor foi destinado ao complexo de geração de energia eólica Ventos do Piauí. Com isso, foi completada a execução financeira do projeto, que já havia atingido 100% das obras físicas no fim de 2017.
Também de acordo com o release de resultados, a Votorantim S.A. encerrou o primeiro trimestre de 2018 com posição de caixa de R$ 9,8 bilhões, montante suficiente para cobrir os vencimentos das dívidas de quase cinco anos. A dívida bruta consolidada totalizou R$ 23,5 bilhões, uma redução de 5% na comparação com dezembro de 2017. "Esta diminuição se deve ao pré-pagamento de dívidas pela Votorantim Cimentos e Votorantim Energia, em janeiro deste ano", informou a empresa em nota.
Já a dívida líquida totalizou R$ 13,6 bilhões, 10% maior do que a registrada em dezembro de 2017. A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, atingiu 2,58 vezes, uma redução de 1,31 em relação a março de 2017. "Apesar das incertezas políticas no Brasil, houve uma melhora no ambiente econômico do País. Não obstante manteremos nossa prudência usual na condução dos negócios e apresentaremos resultados ainda melhores ao longo dos próximos trimestres", ressalta o CEO da Votorantim S.A, em nota, João Miranda.
No texto, a companhia destaca que, junto com o BNDESPar - braço de participações do BNDES - celebrou um acordo com a Suzano Holding para combinar as operações e bases acionárias de Suzano e Fibria. Pondera, no entanto, que até a conclusão da transação, com as devidas aprovações legais, Fibria e Suzano não sofrerão qualquer alteração na condução de seus negócios e permanecerão operando de forma independente.
"Neste trimestre, todos os negócios contribuíram de forma positiva para os resultados consolidados. Estamos com um nível de alavancagem mais confortável e seguiremos perseguindo oportunidades de liability management, com intuito de reduzir nosso endividamento", afirma, também em nota, CFO da Votorantim S.A., Sérgio Malacrida.
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