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Economia

- Publicada em 07 de Maio de 2018 às 10:58

Cielo lança plano que isenta lojista de aluguel de máquinas de cartão

Opções disponíveis no novo plano dependem do faturamento mensal do cliente em vendas no cartão

Opções disponíveis no novo plano dependem do faturamento mensal do cliente em vendas no cartão


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
A Cielo lançou no domingo (6) novo plano, chamado Cielo Livre, que dispensa o aluguel dos terminais de POS, conhecidos como "maquininhas" de cartão, caso o lojista atinja determinado volume de vendas ao mês. É o que informou o vice-presidente (VP) de Produtos, Marketing, Negócios e Inovação da Cielo, Danilo Caffaro.
A Cielo lançou no domingo (6) novo plano, chamado Cielo Livre, que dispensa o aluguel dos terminais de POS, conhecidos como "maquininhas" de cartão, caso o lojista atinja determinado volume de vendas ao mês. É o que informou o vice-presidente (VP) de Produtos, Marketing, Negócios e Inovação da Cielo, Danilo Caffaro.
O lançamento do novo plano é a segunda fase de estratégia da Cielo com foco em pequenos lojistas. "Estudamos muito esse mercado, e vimos nele um desafio e uma oportunidade", disse Caffaro. A empresa concluiu que era necessário criar e oferecer serviços simples e customizados ao perfil de cada cliente.
A primeira iniciativa foi o Cielo Controle, em que o contratante paga um valor fixo mensal, sem taxas, pelo equipamento; os planos mudam conforme a faixa de faturamento. Foi o produto mais vendido da empresa em 2017, com mais de 200 mil usuários.
As opções disponíveis no novo plano, o Cielo Livre, também dependem do faturamento mensal do cliente em vendas no cartão. Caso seja mais de R$ 2 mil, terá direito a escolher, sem aluguel, determinados terminais; com faturamentos maiores, as opções aumentam. Não há carência na troca de planos.
Continuam, no Cielo Livre, alguns serviços já presentes no Cielo Controle, como o depósito em dois dias das vendas em crédito, seja à vista ou parcelado, e a garantia de troca e manutenção das máquinas com atendimento 24 horas todos os dias.
As duas ofertas buscam, segundo Caffaro, facilitar o controle financeiro dos pequenos lojistas em relação às suas vendas ao fim de cada mês e, ao mesmo tempo, estimular a aceitação dos cartões de débito e crédito nessa fatia do mercado, ainda resistente. Ao poder escolher de antemão entre um plano fixo mensal, com taxa zero, ou o não pagamento do aluguel das "maquininhas", o cliente poderá focar exclusivamente nas vendas, disse o VP da Cielo.
Líder no setor de meios de pagamentos no Brasil, a Cielo amarga começo de ano difícil. Relatório de balanço divulgado na última quarta-feira, 2, apresentou lucro líquido ajustado, no primeiro trimestre de 2018, 6,8% inferior ao do mesmo período no ano passado - R$ 932 mi ante R$ 1,001 bi. O impacto nas ações foi imediato, com quedas sucessivas ao longo da semana.
Analistas atribuem as dificuldades da companhia, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, à concorrência cada vez maior e mais agressiva no setor de empresas como PagSeguro (Uol), Rede (Itaú Unibanco) e GetNet (Santander).
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