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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2018 às 19:01

Bolsas de Nova Iorque terminam semana em forte alta, ajudadas por economia dos EUA

Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira (4) com forte valorização, à medida que os investidores continuam apostando com otimismo no crescimento da economia dos Estados Unidos. O sentimento positivo nas bolsas em Nova Iorque também teve contribuição do relatório de emprego em solo americano no mês de abril, além de notícias do setor corporativo.
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira (4) com forte valorização, à medida que os investidores continuam apostando com otimismo no crescimento da economia dos Estados Unidos. O sentimento positivo nas bolsas em Nova Iorque também teve contribuição do relatório de emprego em solo americano no mês de abril, além de notícias do setor corporativo.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,39%, aos 24.262,51 pontos; o S&P 500 subiu 1,28%, aos 2.663,42 pontos; e o Nasdaq avançou 1,71%, aos 7.209,62 pontos. Na semana, o Dow Jones perdeu 0,20%, o S&P 500 perdeu 0,24% e o Nasdaq destoou dos demais e ganhou 1,26%.
Os movimentos das ações nesta sexta-feira eliminaram parte das perdas vistas nos índices acionários nesta semana, mas, mesmo assim, o Dow Jones fechou no vermelho pela segunda semana consecutiva. Os ganhos foram motivados pela perspectiva de que a economia dos EUA está em boa forma, enquanto o crescimento de outros países mostra sinais de desaceleração. "A visão de que a economia dos EUA está mais ou menos bem, enquanto a história do crescimento global sincronizado se desfez um pouco", afirmou Brad Bechtel, economista sênior de renda fixa do Jefferies.
Nos últimos dias, diversos indicadores da economia do Reino Unido e da zona do euro mostraram desaceleração nos primeiros meses deste ano, o que levou outras grandes autoridades monetárias, como o Banco da Inglaterra (BoE) e o Banco Central Europeu (BCE) a mudarem o discurso, adotando uma postura mais inclinada à manutenção dos estímulos. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano), no entanto, aponta para a continuidade da elevação gradual nos juros, podendo elevar a taxa até quatro vezes neste ano.
O relatório de emprego dos EUA de abril mostrou sinais mistos quanto ao processo de aceleração do ritmo de alta de juros pelo Fed. De acordo com o Departamento do Trabalho, a economia americana criou 164 mil postos de trabalho no mês passado, abaixo dos 195 mil esperados, e o salário médio por hora apresentou avanço de 0,15% na passagem de março para abril, também abaixo das expectativas (+0,20%). No entanto, abril marcou o 91º mês seguido de criação de empregos nos EUA, a série mais longa da história do país. Além disso, a taxa de desemprego recuou para 3,9%, no menor nível desde dezembro de 2000.
Na avaliação da diretora de investimentos da Northern Trust Wealth Management, Katie Nixon, "não há sinais de alarme na frente da inflação, o Fed está nos dizendo que vai ser paciente e os ganhos são fortes". Nesse cenário, ela disse não acreditar que as bolsas estão próximas dos ganhos máximos.
As ações de tecnologia lideraram os ganhos nos três índices, com a Apple saltando 3,97%, após o presidente-executivo da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, ter informado que a empresa comprou 75 milhões de ações da companhia no primeiro trimestre. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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