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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2018 às 18:58

Dólar ganha força e avança ante moedas principais após decisão do Fed

Agência Estado
O dólar apresentou avanço em relação a outras moedas fortes nesta quarta-feira (2), à medida que investidores digeriram a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O dólar apresentou avanço em relação a outras moedas fortes nesta quarta-feira (2), à medida que investidores digeriram a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova Iorque, o dólar subia para 109,90 ienes; o euro caía para US$ 1,1949 e a libra cedia para US$ 1,3565. Já o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas principais, fechou em alta de 0,07%, aos 92,512 pontos, no maior nível desde janeiro. No pregão eletrônico, o índice acelerou os ganhos no pregão eletrônico, chegando à máxima intraday de 92,834 pontos.
No comunicado da decisão desta quarta-feira, os dirigentes do Fed apontaram que a expansão da atividade econômica nos Estados Unidos ocorrerá em ritmo moderado no médio prazo, aliada a um crescimento forte no mercado de trabalho e nos investimentos. De acordo com os dirigentes do banco central dos EUA, o aumento das vagas de trabalho tem se mostrado forte nos últimos meses, como sinalizam os pedidos de auxílio-desemprego, que se mantêm nos níveis mais baixos desde 1969.
Na avaliação do economista Christopher Rupkey, do MUFG Union Bank, os dirigentes do Fed indicaram que, neste momento, a economia americana já está forte, mas ainda não há indícios de que a autoridade monetária dos EUA elevará os juros mais duas ou três vezes neste ano. "Nosso conselho para o investidor é lançar uma moeda se quiser saber onde a taxa dos Fed funds terminará este ano", disse.
Em um primeiro momento, o dólar reagiu negativamente à decisão devido a comentários do Fed sobre a inflação em 12 meses que deverá se aproximar da meta "simétrica" de 2% no médio prazo. Com essa indicação, analistas acreditam que o Fed abriu as portas para o caso de os índices de preços ultrapassarem a marca de 2%. "E a inflação já está bem perto da meta", disse o diretor-executivo da Macroeconomic Advisers, Ken Matheny. Para ele, "há mais riscos de alta da inflação do que de baixa nos próximos trimestres nos EUA", o que ocorre devido ao impulso fiscal vindo do governo de Donald Trump, com a reforma tributária e os gastos adicionais para o orçamento de 2018 e de 2019.
O dólar acabou chegando ao fim do dia em alta, com o DXY no maior nível desde o início de janeiro. "Se o DXY passar a ser negociado de forma mais consistente acima dos 93 pontos e o euro for negociado abaixo de US$ 1,19, haverá um rompimento de pontos de resistência que podem levar a uma reversão de tendência de longo prazo", disse o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Junior. Para ele, a tendência de longo prazo do índice é de queda, mas, se for acima dos 93 pontos, ela pode ser revertida "e o dólar tem espaço para caminhar ainda mais (para cima)".
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