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Cultura

- Publicada em 02 de Maio de 2018 às 16:58

Instituto Goethe mantém exposição com obra polêmica

A exposição Pixo/Grafite ficará até 19 de maio

A exposição Pixo/Grafite ficará até 19 de maio


MARCO QUINTANA/JC
Um grafite em frente ao Instituto Goethe, em Porto Alegre, tem causado alvoroço nas redes sociais da organização nas últimas semanas, tudo por conta da manifestação contrária de grupos religiosos e de conservadores ao conteúdo da arte ali exposta.
Um grafite em frente ao Instituto Goethe, em Porto Alegre, tem causado alvoroço nas redes sociais da organização nas últimas semanas, tudo por conta da manifestação contrária de grupos religiosos e de conservadores ao conteúdo da arte ali exposta.
O problema foi tamanho que, na madrugada de terça-feira, o muro foi vandalizado e a imagem original apagada. O trabalho retratava a cabeça de Jesus Cristo separada do corpo e colocada em uma bandeja e fazia parte da exposição Pixo/Grafite: Realidades Paralelas, de autoria de Rafael Augustaitiz e de Amaro Abreu.
Ontem, diante dos acontecimentos, por meio de nota, o Instituto Goethe informou que “acolhe e respeita todas as manifestações a favor e contra o projeto, no âmbito da civilidade. Nos próximos dias, o Instituto discute internamente quais as ações a serem tomadas diante da repercussão do projeto”. 
O grafite no muro é parte de uma exposição maior, chamada Pixo/Grafite: Realidades Paralelas, de autoria de Rafael Augustaitiz e de Amaro Abreu, em cartaz no Goethe. Ela será mantida até 19 de maio, data do encerramento. 
Não é a primeira vez que Augustaitiz se envolve em polêmica: em 2010, ele tentou interferir em uma obra de Nuno Ramos na Bienal de São Paulo, escrevendo a frase "libertem os urubus", referente aos animais que no local estavam. Abreu, por sua vez, expressa as mazelas do cotidiano porto-alegrense com gnomos e monstros híbridos.
No caso da obra no muro do Goethe, desde que os protestos contra o muro surgiram, segundo frequentadores do centro cultural, o instituto tem sido alvo de ameaças e chegou a pedir auxílio de autoridades policiais.
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