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Política

- Publicada em 05 de Abril de 2018 às 00:42

Disputa às vagas do Senado no Rio Grande do Sul tem cinco nomes

Ana Amélia, Beto Albuquerque, Germano Rigotto, José Fortunatti e Paulo Paim estão no páreo

Ana Amélia, Beto Albuquerque, Germano Rigotto, José Fortunatti e Paulo Paim estão no páreo


Thiago Machado/Arte com fotos de Antonio Paz/Jonathan Heckler/Arquivo/Marco Quintana/JC
Marcus Meneghetti
Ao contrário do cenário eleitoral para o governo do Estado - no qual oito candidatos devem disputar o pleito -, a corrida para as duas vagas do Senado Federal ainda tem muitas indefinições. Certo é que - com a entrada do ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati no PSB, sob a condição de concorrer a uma vaga a senador - o Rio Grande do Sul já conta com pelo menos cinco candidatos de peso para a disputa do Senado.
Ao contrário do cenário eleitoral para o governo do Estado - no qual oito candidatos devem disputar o pleito -, a corrida para as duas vagas do Senado Federal ainda tem muitas indefinições. Certo é que - com a entrada do ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati no PSB, sob a condição de concorrer a uma vaga a senador - o Rio Grande do Sul já conta com pelo menos cinco candidatos de peso para a disputa do Senado.
Além de Fortunati, devem concorrer o ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB), o ex-governador Germano Rigotto (PMDB) e os senadores Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP), que devem buscar a reeleição. Nesse cenário, Fortunati, Albuquerque e Paim disputariam os votos de centro-esquerda. Rigotto e Ana Amélia, os de centro-direita.
O presidente estadual do PMDB, Alceu Moreira, admite que a candidatura mais provável ao Senado é a de Rigotto. "Realmente, a candidatura mais discutida dentro do partido é a do ex-governador Rigotto. Mas a intenção do deputado federal Darcísio Perondi (de concorrer) é natural, assim como a do deputado estadual Ibsen Pinheiro", analisou Moreira. 
O presidente dos peemedebistas gaúchos disse também que a decisão de quem vai disputar o Senado depende das coligações da chapa ao governo do Estado - que deve ser encabeçada pelo governador José Ivo Sartori (PMDB). Se a sigla não conseguir fechar alianças com partidos que tenham bons nomes a senador, o PMDB deve indicar dois nomes ao Senado; caso contrário, pode abrir mão de uma vaga - apenas uma. 
Essa posição afasta os peemedebistas do PSB, pois a sigla sustenta que a condição para apoiar uma candidatura ao governo do Estado é a indicação de Fortunati para uma vaga ao Senado e Beto Albuquerque, para a outra. "Não vemos nenhuma das alianças com nomes melhores do que eles. Não teríamos como exigir que houvesse dois (candidatos ao Senado) em uma aliança se os nomes fossem fracos", justificou o presidente da legenda, José Stédile.
Por conta dessa postura, o PP também fica mais distante de uma aliança com o PSB. Na chapa majoritária do PP, encabeçada pelo pré-candidato ao Palácio Piratini Luis Carlos Heinze (PP), a senadora Ana Amélia vai ser lançada à reeleição em uma das duas vagas ao Senado. "Nossa prioridade é a reeleição da senadora Ana Amélia", disse o presidente da legenda, Celso Bernardi, no lançamento da pré-candidatura de Heinze.
O PT deve ter uma chapa pura no Estado. Em uma das vagas de senador, vai apostar na reeleição de Paim. Para a outra, os militantes mencionam sempre o nome da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
"Hoje, nosso nome é o Paim. Ainda estamos com a outra vaga em aberto para possíveis coligações. Muitas alas do partido defendem que Dilma concorra. Isso depende dela", disse o presidente estadual do PT, Pepe Vargas.
Outros partidos têm candidaturas ainda incipientes ao Senado. O PDT quer lançar o presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Romildo Bolzan Júnior (PDT), mas ele reluta em abrir mão do seu mandato a frente do clube. O PSD, dependendo das alianças que fizer, pode lançar o vice-governador José Paulo Cairoli ao Senado. 
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