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Política

- Publicada em 02 de Abril de 2018 às 22:14

Partidos articulam aliança ao Palácio Piratini

Tanto Ranolfo (e) quanto Stédile não descartam candidatura própria

Tanto Ranolfo (e) quanto Stédile não descartam candidatura própria


/FREDY VIEIRA E CLAITON DORNELLES/JC
Marcus Meneghetti
Enquanto oito partidos trabalham para fortalecer suas pré-candidaturas ao governo do Estado, as legendas que não terão candidatos próprios articulam o apoio a algum dos nomes que irão concorrer ao Palácio Piratini nas eleições de 2018. Duas legendas têm sido bastante cortejadas pelos postulantes ao Piratini: o PSB e o PTB.
Enquanto oito partidos trabalham para fortalecer suas pré-candidaturas ao governo do Estado, as legendas que não terão candidatos próprios articulam o apoio a algum dos nomes que irão concorrer ao Palácio Piratini nas eleições de 2018. Duas legendas têm sido bastante cortejadas pelos postulantes ao Piratini: o PSB e o PTB.
No caso do PSB, o assédio do PDT, se bem sucedido, pode ser decisivo na competitividade do pré-candidato pedetista, o ex-prefeito de Canoas Jairo Jorge. Este é bastante conhecido na Região Metropolitana, e a estrutura do PSB contribuiria para a sua campanha no interior do Estado. 
Segundo o presidente estadual do PSB, deputado federal José Stédile, a sigla trabalha com três possibilidades: "Até agora, apareceram três opções nos encontros regionais do partido: apoiar o (pré-candidato do PSDB) Eduardo Leite, o (pré-candidato do PDT) Jairo Jorge ou o (possível pré-candidato do PMDB) governador José Ivo Sartori". "As outras candidaturas não estamos cogitando", arrematou Stédile.
O presidente do PSB disse ainda que o diretório estadual deve se reunir no dia 5 de maio para uma definição. "Pretendemos escolher duas alternativas (candidaturas) para levar ao congresso do partido, a menos que haja maioria em torno de um dos três candidatos", projetou. 
Já o PTB, apesar de ter lançado um pré-candidato ao Piratini, o delegado Ranolfo Vieira, tem sido bastante assediado pelo PP - que lançou como pré-candidato o deputado federal Luis Carlos Heinze. O PP tem bastante força no interior do Estado (tem o maior número de prefeitos no Rio Grande do Sul). Entretanto, na Região Metropolitana, tem menos influência. O apoio do PTB - que tem uma base consolidada em Porto Alegre e arredores - poderia suprir essa carência.
O PTB tem se reunido para discutir possíveis alianças com três pré-candidatos. "É normal conversação com outras agremiações partidárias. Estamos conversando, e muito próximos, com o Eduardo Leite. Também temos diálogo com o Heinze e a senadora Ana Amélia Lemos (PP). E, na última semana, abrimos um canal de diálogo com o governador Sartori", disse Ranolfo.
O presidente estadual do PR, deputado federal Giovani Cherini, articula um bloco com mais de 10 partidos pequenos, que buscam apoiar juntos um único candidato. "Na hora de escolher quem apoiaremos ao governo do Estado, o mais importante para a gente é a coligação nas eleições proporcionais. Queremos uma coligação com o maior número de partidos, mais ou menos do mesmo tamanho", afirmou Cherini.
Apesar de negociarem seu apoio a outros candidatos, tanto o PSB quanto o PTB não descartam lançar um candidato próprio. Stédile reconhece que "tem uma turma dentro do partido querendo lançar candidato próprio".
"Talvez isso ganhe força em função da candidatura à presidência do Joaquim Barbosa (que anunciou que deve se filiar ao PSB). Algumas pessoas levantam a possibilidade de o candidato ao governo do Estado ser Hermes Zaneti, que foi presidente do Cpers (Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul), deputado constituinte etc.", analisou Stédile.
O PTB lançou a pré-candidatura de Ranolfo, que é secretário de Segurança de Canoas. Entretanto admite a possibilidade de Ranolfo ser vice na chapa de outro candidato. "O que não abrimos mão é que a pauta da segurança esteja no programa de governo", resumiu o secretário de Segurança de Canoas.
A seis meses das eleições de outubro, há oito pré-candidatos confirmados ao Piratini: Abgail Pereira (PCdoB), Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), José Ivo Sartori (PMDB), Luis Carlos Heinze (PP), Mateus Bandeira (Novo), Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina (PSOL).
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