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Geral

- Publicada em 12 de Abril de 2018 às 21:32

Hospital Restinga em Porto Alegre deve ampliar leitos em 79%

Secretário Erno Harzheim prometeu diminuir as listas de espera

Secretário Erno Harzheim prometeu diminuir as listas de espera


EDUARDO BELESKE/PMPA/JC
Igor Natusch
A prefeitura de Porto Alegre lançou, nesta quinta-feira, o edital de chamamento para gestão e ampliação dos serviços no Hospital Restinga e Extremo-Sul. A abertura dos envelopes está prevista para o dia 22 de maio, com a divulgação da proposta vencedora ocorrendo, no máximo, até o dia 7 de junho. A ideia, então, será promover o processo de transição até o dia 30 de julho, quando o contrato com o atual gestor, o Hospital Moinhos de Vento, chega ao fim. O município optou pelo lançamento do edital mesmo com a possibilidade, prevista em contrato, de renovação do convênio com o Moinhos.
A prefeitura de Porto Alegre lançou, nesta quinta-feira, o edital de chamamento para gestão e ampliação dos serviços no Hospital Restinga e Extremo-Sul. A abertura dos envelopes está prevista para o dia 22 de maio, com a divulgação da proposta vencedora ocorrendo, no máximo, até o dia 7 de junho. A ideia, então, será promover o processo de transição até o dia 30 de julho, quando o contrato com o atual gestor, o Hospital Moinhos de Vento, chega ao fim. O município optou pelo lançamento do edital mesmo com a possibilidade, prevista em contrato, de renovação do convênio com o Moinhos.
A ideia é ofertar 111 leitos, ao invés dos 62 atuais, uma ampliação de 79%. Serão abertas dez vagas para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e os leitos para adultos passariam a ser 91, em oposição aos 52 atuais, além da manutenção das dez vagas pediátricas já abertas. A nova mantenedora terá também a responsabilidade de colocar para funcionar os quatro blocos cirúrgicos e o pronto atendimento de traumatologia, que ficaria aberto 12 horas por dia, seis dias por semana. Outra promessa é a ampliação em 147% na capacidade de exames para a rede de atenção primária, aumentando boa parte das modalidades já existentes e abrindo espaço para endoscopia.
No setor ambulatorial, seriam abertas unidades de traumatologia, cirurgia geral e urologia, em reforço aos ambulatórios já existentes, de emergência, medicina interna e infectologia. A maior oferta nessas áreas, que se estende também à ortopedia, busca diminuir o déficit em algumas das maiores listas de espera da saúde municipal. "Se a gente não conseguir diminuir as listas de espera, me demito, não vai ser necessário que o prefeito me demita. Essas listas vão cair", assegurou o secretário de Saúde, Erno Harzheim. Ele lembrou, nesse sentido, o novo contrato firmado com o Hospital Independência, que ampliou de 340 para 1.050 consultas ortopédicas mensais na instituição.
A modalidade de contratação escolhida é o termo de colaboração, e a prefeitura garante que a avaliação da melhor proposta dará ênfase em questões técnicas e de experiência em saúde, dando apenas 30% de peso ao preço. Segundo Harzheim, o valor de custeio previsto no edital pode variar entre R$ 2,95 milhões e R$ 3,7 milhões ao mês.
Presente à cerimônia, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, afastou as preocupações em torno de uma possível terceirização dos serviços oferecidos pela unidade. Em entrevista ao Jornal do Comércio, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, avaliou que o processo "cria uma enorme insegurança" e pode prejudicar a continuidade dos atendimentos.
"Nosso foco não é em quem vai ganhar dinheiro, em uma área ou grupo específico de pessoas. E também não é o eleitor. São os gestores (da Capital) que estão buscando (avanços na área da saúde)", acentuou o prefeito. "Não sou candidato a presidente de sindicato, e não sou candidato a prefeito. Estamos otimizando recursos públicos para atender, com mais qualidade, o maior número de habitantes da cidade."
Por sua vez, o secretário Harzheim admitiu a possibilidade de "diminuição momentânea" de alguns serviços, mas reforçou que o Moinhos de Vento deu garantias de que vai trabalhar ao lado da prefeitura durante o período de transição. "E ela (a instituição) pode participar do edital, de forma alguma está excluída", frisou.
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