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Esportes

- Publicada em 27 de Abril de 2018 às 13:09

Volante e traseira da Ferrari estão na mira da FIA em Baku

Bólido da Ferrari guiada por Vettel foi notificada pela FIA

Bólido da Ferrari guiada por Vettel foi notificada pela FIA


KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP/JC
Agência Estado
A temporada da Fórmula 1 ainda está em seu início, com a quarta etapa sendo disputada neste final de semana, no Azerbaijão, mas uma equipe em especial já está na mira da Federação Internacional de Automobilismo: a Ferrari, vencedora de duas das três primeiras provas, com Sebastian Vettel.
A temporada da Fórmula 1 ainda está em seu início, com a quarta etapa sendo disputada neste final de semana, no Azerbaijão, mas uma equipe em especial já está na mira da Federação Internacional de Automobilismo: a Ferrari, vencedora de duas das três primeiras provas, com Sebastian Vettel.
São dois os detalhes do carro ferrarista que chamam a atenção e que podem até estar interligados: o provável uso dos gases do escapamento para ganho aerodinâmico, o que é proibido pelo regulamento, e um controle extra no volante especificamente de Vettel, cuja finalidade é desconhecida.
Antes da corrida de Baku, a FIA enviou uma carta às equipes dizendo que estaria mais atenta ao uso dos gases do escapamento. São dois os carros que, presume-se, estão usando algo que está proibido no regulamento desde 2014.
O sistema, usado em grande escala pela Red Bull em seu tetracampeonato, começa com modificações no motor para que ele continue jogando gases no escapamento continuamente, mesmo quando o piloto tira o pé do acelerador. Esses gases, então, são direcionados por meio de apêndices aerodinâmicos para a asa traseira, aumentando a pressão aerodinâmica gerada pelo carro e deixando-o mais estável e rápido.
A suposição de que Renault e Ferrari estão fazendo isso vem do desenho de peças que estão na parte traseira de seus carros. Elas claramente direcionam o ar que sai do escapamento para a asa, algo que, em si, não é proibido. Porém, se esse fluxo não é contínuo, não existe ganho e, por conta disso, os rivais passaram a questionar a FIA.
A resposta veio do chefe de questões técnicas de monopostos da entidade (e ex-projetista da Ferrari) Nikolas Tombazis. "Não aceitamos que modos de motor sejam especificamente desenhados para aumentar o fluxo do escapamento nas curvas. Para que sejam permitidos, esses fluxos devem ser o resultado de configurações que genuinamente aumentem a performance ou a confiabilidade do motor em si, e não apenas para melhorar o fluxo do escapamento."
O procedimento da FIA é geralmente analisar caso a caso e, se encontrar algo irregular, pedir para que o time faça alterações. A chance de desclassificação é mínima.
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